quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Vascaíno entrega homenagem ao ex-zagueiro Bellini.

Um dos maiores zagueiros da história do futebol brasileiro, Bellini recebeu uma justa homenagem no último domingo (07/08). Apontado por todos como um dos melhores em sua posição, Bellini foi o capitão do Bicampeonato Mundial da Seleção Brasileira, e deixou marcado para sempre o gesto de erguer a taça Jules Rimet, o que se tornou regra para todo capitão após conquistar algum título.
Para homenagear o lendário zagueiro, o vascaíno e roteirista Brenno Dias em parceria com o amigo desenhista Denis Mello criou um quadrinho (História em Quadrinhos) com lances marcantes da carreira de Bellini. Após entregar a homenagem pessoalmente ao eterno capitão do Brasil e do Gigante da Colina, na sua residência em São Paulo, Brenno falou da emoção de poder estar lado a lado de um ídolo de muitas gerações.
- Tenho que agradecer à esposa dele, Giselda Bellini pela oportunidade. Foi muito emocionante ver Bellini, apesar de sua debilidade, mas ainda forte. Apertar a mão dele, vê-lo se emocionar e até assobiar enquanto tirávamos as fotos, foi mais que especial. E se "ontem" me chamavam de vascaíno que só fala do passado, a partir daquele domingo, falarei ainda mais – disse com exclusividade ao site oficial.
Brenno ainda aproveitou para contar uma história que ilustra bem a importância do eterno capitão para o futebol mundial.
- A esposa de Bellini comentou uma situação vivida que me fez ver que a minha homenagem a ele, com a história em quadrinho, era pouca, diante do muito que Bellini fez pela Seleção Brasileira e pelo Vasco da Gama. Pois, na Alemanha, numa das viagens do casal, eles foram cercados por torcedores loucos por um autógrafo do zagueiro. E hoje, muitos vascaínos não o conhece, infelizmente. Então vi que a minha homenagem era realmente simples e pouca, mas que eu estava no caminho certo, que era mostrar os valores cruzmaltinos - finalizou o torcedor.
Bellini, que atualmente está com 81 anos, jogou no Vasco de 1952 a 1961, conquistou três Campeonatos Cariocas com a camisa vascaína, sendo um deles o Super Super de 58. O jogador foi homenageado com uma estátua na frente do estádio Maracanã, simbolizando o gesto de levantar a taça do título da Copa do Mundo.

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