terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Vasco oficializa amistoso com Ajax que marcará despedida de Pedrinho

O Vasco oficializou na tarde desta terça-feira o amistoso contra o Ajax, da Holanda, no dia 13 de janeiro do ano que vem. A partida marcará a despedida de Pedrinho dos gramados. O ex-meia se aposentou em 2010, mas abriu uma exceção e defendeu o Olaria no Carioca deste ano. Pelo time da Colina, que o revelou em 1996, foram duas passagens, marcadas por títulos (entre 1997 e 2000) e fechada com o rebaixamento para a Série B, em 2008.
Aos 35 anos, o ídolo da torcida terá uma festa de gala semelhante à realizada para Edmundo, que foi protagonista do reedição da final da Libertadores de 1998, contra o Barcelona (EQU), em março. O jogo servirá como preparação para o elenco cruz-maltino, que estará no meio da pré-temporada, agendada para Pinheiral (RJ).
- É uma emoção muito grande, porque diversos jogadores passaram pelo clube e ter uma despedida é emocionante. Toda vez que entro em São Januário lembro de tudo que passei aqui dentro. É um jogo para abrir a temporada e que será importante para começarmos bem o próximo ano. Será tudo maravilhoso - disse Pedrinho ao site oficial do Vasco.
O ex-meia atuou em 217 partidas no total, marcando 47 gols.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A segunda edição da revista do Vasco está no ar. Edmundo e Desirée Oliveira são entrevistados.

 

Para os vascaínos que estavam esperando, a segunda edição da revista oficial do Vasco está no ar!
Nela você poderá ver um pouco mais sobre a Cidadania Vascaína, as novas joias da Colina, além de matérias especiais como a do Torneio Internacional de Futebol de 1953, um bate-bola com Edmundo e a atriz Desirée Oliveira, melhorias para o futuro do clube, entre outras.
A revista está disponível em versão digital. Clique aqui para ver.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Apelidado de Tanque, promessa de 7 anos do futsal faz 108 gols em 2012

Com apenas sete anos, Agner tem um currículo de dar inveja em qualquer jogador. Camisa 10 da categoria chupetinha do futsal do Vasco e artilheiro do campeonato, o menino marcou 108 gols no ano de 2012. Mas a artilharia é apenas uma parte da atuação do atacante em campo. Ele bate lateral, falta, joga na defesa, no ataque e é autor de lances para Neymar nenhum colocar defeito, garante o técnico Antônio Carlos Rodrigues.
- A gente ve o Agner hoje como fenômeno para a categoria. (...) Ele tem um encaixe de chute anormal para a idade dele. Eu diria que ele chega perto da perfeição - explica o treinador.
Pequeno de tamanho, mas um 'gigante' perto dos jogadores da mesma categoria. Com 1,38m, o camisa 10 tem 5 centímetros a mais que a média de altura da sua idade. E o destaque dentro de quadra lhe rendeu o apelido de 'Tanque' e até uma música, cantada pela torcida na arquibancada, para incentivar suas jogadas.
Nas quadras de futsal do Rio de Janeiro, não há quem faça mais gols que o jovem atacante. Mas o sonho dele é bem mais alto: se tornar Messi, Cristiano Ronaldo ou Neymar. E o argentino que se cuide. Afinal, Agner marcou 21 gols a mais que o jogador do Barcelona nesta temporada e está confiante em seu futuro.
- Meus ídolos são Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar. Quando eu crescer, vou jogar com eles - garante o pequeno craque.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Vasco vence Flamengo por 2 a 1 e conquista o Carioca mirim

A garotada do mirim encerrou o ano de 2012 com chave de ouro. Na manhã deste domingo (02/12), os vascaínos conquistaram o Campeonato Carioca da categoria, após a vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo, no Estádio do Olaria. Os gols do triunfo foram marcados por Linnick e Lucas Santos “Robinho”.
Além do título, o Vasco faturou o prêmio de melhor goleiro da competição com Alexander. A Muralha da Colina recebeu seu troféu das mãos do diretor da base cruz-maltina Manoel Pereira.
Para o coordenador da categoria Ricardo Lopes, o título foi mais do que merecido para o Vasco.
- Tivemos um ano muito legal. Infelizmente perdemos um jogo importante no Mundialito de Portugal, mas conseguimos dar a volta por cima. Nós acreditamos muito no trabalho e merecíamos muito essa conquista. Nada mais justo do que o título para coroar o trabalho de uma geração que vai marcar a história do Vasco. Todos os atletas, comissão técnica, torcida e diretoria estão de parabéns – disse Ricardo Lopes com exclusividade ao site oficial.
O técnico Adriano Barreto também expressou sua felicidade pela conquista.
- Tivemos muito obstáculo pelo caminho e tínhamos que montar cada pedra para fazer um castelo. Essa última pedra foi difícil de levantar, mas graças a Deus conseguimos. O trabalho foi feito e o castelo está construído com o Vasco campeão – destacou Adriano Barreto.
Autor do segundo gol do Gigante da Colina, Robinho enalteceu a união de sua equipe.
- O jogo foi muito apertado e difícil. Mesmo assim conseguimos nosso objetivo. Nosso grupo mereceu muito e estão de parabéns por mais uma boa atuação. Nosso grupo é unido e com a glória de Deus conseguimos ser campeões – comemora o camisa 10.

Vasco Patriotas vence e decide o Touchdown contra o Corinthians

Após dois anos, o Vasco da Gama Patriotas está novamente na final do Torneio Touchdown. Em 2010, o time da Colina acabou ficando com o vice-campeonato ao ser derrotado pelo Vila Velha Tritões, na decisão. Porém, na tarde deste domingo o Gigante da Colina teve a oportunidade de se vingar do rival. Em partida válida pela semifinal dos playoffs, realizada no Estádio Luso-brasileiro, no Rio de Janeiro, o Vasco foi às forras ao vencer o time capixaba, de virada, por 14 a 07, e avançou à decisão.

Na final o time carioca terá pela frente a forte equipe do Corinthians Steamrollers, o atual campeão. Neste sábado o Timão também garantiu o passaporte para a decisão ao derrotar o Timbó T-Rex por 21 a 03, em jogo disputado no Estádio Municipal Vereador José Ferez, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo.

Vasco da Gama Patriotas e Corinthians Steamrollers decidem o título do Torneio Touchdown 2012 no dia 15 de dezembro, às 16h, no Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

Os pontos

Mordido após a derrota em casa, na última rodada da temporada regular, o VIla Velha Tritões abriu o placar ainda no primeiro período. Na terceira descida, em uma jogada a quatro jardas da endzone, o norte-americano Jon D'Angelo avança pela esquerda e marca o touchdown para o time capixaba. No ponto de bonificação, José acerta o chute e deixa o placar em 7 a 0.

Em desvantagem o Vasco da Gama Patriotas foi para cima e empatou logo no início do segundo quarto. Em uma corrida pela esquerda, o quaterback Harrison alcançou a endzone e marcou o primeiro touchdown do clube cruz maltino. Na sequência, Ryan acertou o 'extra point' e deixou a partida empatada em 07 a 07, placar que permaneceu até o intervalo.

Após o 'half time', os dois times voltaram a campo e as defesas sobressaíram sobre os ataques. O jogo ficou amarrado e a decisão ficou para o quarto período.

Quando o jogo se encaminhava para a prorrogação, a seis minutos do fim do último quarto, mais uma vez o quaterback Harrison apareceu. Com um lançamento de 20 jardas, o jogador encontrou o wide receiver Rafael 'Manning', livre na endzone, para marcar mais um touchdown para os donos da casa. No ponto extra, o kicker Ryan acertou mais um chute e deixou o time da Colina mais próxima da vaga: 14 a 07!

Após ficar em vantagem, o Vasco da Gama Patriotas administrou o resultado e garantiu a vaga para a sua segunda final do Torneio Touchdown.

Freguês é sempre freguês! Vasco vence o Fluminense por 2 a 1

 
Eder Luis: "Pelo menos a última impressão a gente deixou bem"

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Vasco TV #88


Confira as atrações da Vasco TV dessa semana:

01:20 - As Meninas da Colina ganharam o estadual de futebol feminino sub-17

04:21 - Vitória do Vasco no Clássico contra o Fluminense pelo estadual mirim

10:57 - Próxima missão do Vasco Patriotas contra o Vila Velha Tritões

16:06 - Tenório e Marlone fazem tarde de autógrafos na quadra do Salgueiro e se arriscam no samba

18:25 - 97 anos de muitas glórias do departamento de futebol do Vasco

20:07 - O vestiário que a Brahma reformou pros jogadores do Vasco

Salvação? Em meio a caos financeiro, Vasco se recusa a vender Dedé

O Vasco vive uma situação caótica em termos financeiros – com todas as suas receitas bloqueadas – e tenta encontrar soluções para pagar suas dívidas e acertar salários com jogadores e funcionários. Dessa forma, negociar um de seus principais atletas poderia ser uma solução. Mas na visão atual da diretoria, “sacrifcar” Dedé é algo impensável. Embora tenha consciência de que o valor de mercado é alto (a multa rescisória é cerca de R$ 70 milhões) e saiba que o zagueiro é constante alvo de interesse da Europa, o clube se recusa a enxergar o Mito como sinônimo do fim dos problemas.
- De todas as soluções que buscamos, nenhuma delas passa por negociar o Dedé - resumiu o diretor de futebol do Vasco, Daniel Freitas.
Na semana passada, Giuliano Aranda, um dos empresários de Dedé, esteve em São Januário. Em pauta estava a situação econômica do clube e as possíveis perspectivas para dar fim ao atraso de salários do Vasco, que chega a três meses. O agente reconheceu que essa é uma questão levada em consideração no momento de pensar o futuro do zagueiro. Mas deixa claro que, por enquanto, o jogador não tem a intenção mudar de ares.
- Claro que sempre há consultas de clubes estrangeiros, mas nenhuma proposta concreta até o momento. Essa questão dos atrasos de salários é relevante, então é bom sabermos exatamente o que se passa. Mas de qualquer maneira, não será por isso que teremos pressa em fazer qualquer negociação. Tudo está sendo conduzido da forma mais tranquila possível - explicou Aranda, que é o ex-centroavante Magrão.
Depois de uma temporada de 2011 espetacular (61 partidas e 12 gols pelo Vasco), Dedé teve um ano de 2012 marcado por duas lesões, ambas na perna esquerda – disputou 38 jogos e fez apenas um gol. A segunda, já no fim do Brasileirão, causou seu afastamento dos gramados até 2013. O zagueiro recentemente estendeu seu contrato até o fim de 2015 e passou a ser um dos maiores salários do elenco.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Opinião de um vascaíno desconhecido. O que vc acha?

Com todo respeito a história do Juninho no Vasco, sua idoilatria, seus gols de falta e por tudo o que ele representa.

Quanto vale o amor por uma camisa ?
Minha opinião caso ele deixe o clube...

...
Eu sempre digo, repito e reitero que quem ama o clube somos nós, os torcedores.

Nós é quem somos capazes de sacrifícios em troca de "nada" com relação a compensação financeira.

Alguns podem dizer: Pô.. O cara tem que receber.. Tem que ver o lado dele..

Eu concordo em número, gênero e grau com esse ponto de vista, mas vejamos:

- Estamos falando de um jogador em começo de carreira, duro ?
- Estamos falando de um jogador em início de carreira, sem vínculo emocional com o clube e a torcida ?
- Estamos falando de um jogador que tomou cano e sabe que nunca vai receber do clube?
- Estamos falando de um jogador que é criticado, ou de um jogador que tem toda a paciência do clube mesmo quando joga mal ?
- Estamos falando de um jogador que está em final de carreira, e por isso tanto faz ficar mais um ano nessa fase de salários atrasados ? Ele ama ou não ama o Vasco ?

Pra mim o amor passa longe nessa situação, pois bem me lembro quando ele deixou o clube. Por conta de um atraso no depósito de seu FGTS na época (lembrando que ele anos depois viria a criticar o Bernardo pela mesma atitude), Juninho acabou prejudicando o Vasco em valores de aproximadamente 8 milhões de dólares, e a FIFA arbitrou um valor de indenização bem inferior ao que o Vasco deveria ter recebido na sua venda para o Lyon em 2001.

Em 2008, ele não veio nos ajudar na subida da série B, preferindo ficar no "poderoso", "competitivo", "vencedor" e "ilustre" futebol do Catar...

Não venho com essas lembranças aqui questionar a vida de ninguém e nem mesmo suas razões.

Só quero deixar claro (procurem nos meus posts anteriores) que essa história de amor ao Vasco nunca me enganou.

Quem ama o clube somos nós que sempre servimos AO Vasco e nunca DO Vasco.

Se Juninho for para o Fluminence, Atlético MG ou sei lá onde, que vá com Deus e seja feliz.

Mas para mim, continuo afirmando que meu ídolo IMACULADO do Vasco (Símbolo eterno da SAU) se chama Pedrinho e para ele todos os meus sinceros parabéns.

sábado, 24 de novembro de 2012

É CAMPEÃO!!!!!

Mais um título das meninas da Colina. Na tarde deste sábado (24/11), as vascaínas do sub-17 conquistaram o bicampeonato Carioca, após a vitória por 2 a 0 sobre o Duque de Caxias, no campo Luso Brasileiro, na Ilha do Governador. Os gols foram marcados pelas atacantes Gabrielly Salgado e Rayssa Neres.

Essa foi a segunda conquista das cruz-maltinas do sub-17 no ano de 2012. O primeiro título do ano foi o Mundialito de Clubes, conquistado em Portugal. Já para o futebol feminino do Club de Regatas Vasco da Gama, o Carioca sub-17 foi o quarto grande triunfo no ano. Ao todo foram quatro títulos: Carioca adulto, Mundialito sub-17, Copa Coca Cola sub-15 e Carioca sub-17.
 

Vasco e Flamengo empatam em 1 a 1

O Vasco venceu o clássico com o Flamengo até os 41 minutos do segundo tempo, quando após uma bobeira da defesa, o rival chegou ao gol de empate (veja os melhores momentos no vídeo ao lado). No entanto, o time rubro-negro foi superior na etapa final e buscou o gol a todo momento. O time da Colina, por outro lado, não teve nenhuma chance real de marcar na segunda metade da partida. Carlos Alberto, porém, acredita que o Vasco poderia ter “matado o adversário", mas não o fez por falta de “tranquilidade”.

- O primeiro tempo foi morno, mas o Vasco ainda teve uma pequena vantagem. Fizemos o gol e, no segundo tempo, tivemos a oportunidade de matar o adversário e não conseguimos porque não tivemos tranquilidade no último passe. Por uma bobeira nossa, tomamos o gol. Fica o lamento por mais um jogo em que a gente poderia ter saído com uma vitória - lamentou o meia cruz-maltino.

Apesar da tristeza pelos últimos resultados - o time não vence há nove rodadas, sendo seis derrotas seguidas e três empates em sequência - e da crise financeira do clube, Carlos Alberto garantiu que está comprometido com o Vasco.

- Tenho contrato com o Vasco, tanto é que estou à disposição para as últimas rodadas. Estou comprometido com o clube. Vamos tentar encerrar a temporada da forma mais digna possível. Agora é descansar, pegar esta última semana de trabalho e pegar o Fluminense para tentar vencer – afirmou o jogador.

O Vasco encerra sua participação no Campeonato Brasileiro no próximo domingo, às 17h, contra o Fluminense, no Engenhão.
 
Confira:
 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Entrevista: Campeão Paralímpico revela seu amor pelo Vasco

O alagoano Yohansson Ferreira foi um dos maiores destaques do Brasil nas últimas edições das Paralimpíadas. Com quatro medalhas conquistadas nas duas últimas edições, uma delas de ouro, o paratleta agora mira suas atenções para o Jogos do Rio, que acontecerão em 2016.

A trajetória de Yohansson no esporte começou em 2005 e os primeiros resultados expressivos foram alcançados em 2007 na Cidade Maravilhosa. Na oportunidade, o jovem conquistou três medalhas de ouro no Parapan. Quatro anos depois, em Guadalajara, ele repetiu a dose e faturou mais três medalhas para o Brasil.

A relação de Yohansson, hoje com 24 anos, com o Rio de Janeiro não se resume apenas a títulos. Como grande parte dos residentes da região Nordeste do Brasil, o paratleta torce para um clube da regi]ao sudeste do país. Vascaíno desde a infância, Yohansson relembra com emoção os momentos de glória do Gigante da Colina, um dos melhores times do mundo durante o período de 1997 a 2001.

Em entrevista a Carlos Gregório Junior, colaborador do SuperVasco.com, o jovem que emocionou o país quando pediu sua namorada em casamento minutos após conquistar uma medalha de ouro na última Paralimpíada, conta um pouco sobre sua trajetória e revela de onde surgiu seu amor pelo cruzmaltino.

Confira uma entrevista exclusiva com Yohansson Ferreira:

Você iniciou sua trajetória no atletismo em 2005, mas não demorou muito para obter resultados expressivos. Já em sua primeira paralimpíada, em Pequim, você conquistou duas medalhas. Na segunda, em Londres, conquistou mais três medalhas. O que você poderia falar sobre sua trajetória no Atletismo?

“As coisas foram acontecendo naturalmente. Deus colocou o atletismo na hora certa em minha vida”.

Antes de se tornar campeão paralímpico, imagino que você tenha tido que superar muitos obstáculos. Quais foram os principais? O preconceito ainda é algo que os atletas paralímpicos precisam vencer?

“Eu nunca sofri preconceito porque sempre passei a imagem de uma pessoa sem deficiência. E os obstáculos principalmente foram no inicio da carreira. Tive que acreditar muito no meu talento, pois sabia que tinha muitas coisas a conquistar”.

Você ainda é jovem e certamente ainda disputará mais algumas Paralimpíadas. Quais são seus objetivos daqui para frente? Ainda pensa em cursar Educação Física e ajuda no desenvolvimento do esporte paralímpico no país?

“Meu maior objetivo nos próximos quatro anos vai ser a Paralimpíada aqui no Brasil. Penso sim! Depois de encerrar minha carreira pretendo ajudar o esporte paralímpico”.

Você emocionou o mundo ao pedir sua namorada em casamento após conquistar o ouro nos 200 metros. Como andam os preparativos para o casório?

"(Risos) Já estamos preparando tudo. Próximo ano me caso com a Thalita".

Assim como uma parte dos nordestinos, você torce para um time da região sudeste do Brasil. Quando e como começou esse seu amor pelo Vasco da Gama?

“Desde criança sou Vasco. Toda minha família é Vascaína. Até a Thalita, minha noiva, puxei para nosso lado".
Quais são seus maiores ídolos no Vasco? Por qual motivo?
“Meus maiores ídolos são da época de 1997 a 2000. Era um timaço não é!? Me fez vibrar muito. Lembro muito do Juninho Paulista, do Juninho Pernambucano, do Felipe, do Romário, do Mauro Galvão, do Carlos Germano, do Euller... Atualmente nosso Vasco também possui bons jogadores e futuros ídolos. O Dedé é um deles”.

Quais foram os título mais emocionantes que você comemorou? Por qual motivo?

“Sem dúvidas foi o título da Libertadores, que conquistamos no ano do centenário Outro inesquecível foi aquela virada contra o Palmeiras, que nos deu o título da Mercosul”.

Em meio a sua rotina de treinamento você arruma tempo para acompanhar jogos do Vasco? Já foi assistir o Vasco de perto em algum estádio? Já visitou São Januário?

“Sempre acompanho os jogos do Vasco. Mesmo quando estou em outro país, dou um jeito de ver pela internet. Já vi o Vasco jogar em Maceió e já fui acompanhar um jogo em São Januário".

Em recente matéria, o portal Extra noticiou que o Vasco faz um trabalho exemplar no que diz respeito aos Esportes Paralímpicos. Se sente orgulhoso ao ver seu clube do coração fazendo um trabalho desse tipo?


“Claro que sim. É bom saber que meu time do coração possui um bom trabalho nos esportes Paralímpicos".

Já pensou em competir pelo Vasco? Aceitaria um convite?


“Seria uma honra colocar a cruz de malta no peito. Mas hoje eu tenho contrato com o estado de São Paulo e não sei se teria como eu defender o Vasco”.

Que mensagem você deixaria para o nosso leitor?


“Em nossas vidas sempre vamos ter dificuldade, mas se acreditarmos conseguimos superar tudo. Podemos todas as coisas em Cristo, aquele que nos fortalece”.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Crônica Vascaína....

Tu, Vasco, não nasceste em berço esplêndido como teus co-irmãos. Foste criado no subúrbio, cresceste em meio aos pobres, aos negros, aos operários, aos renegados, aos marginais. Não tens o Cristo pela frente a abençoar-te porque já vieste ao mundo abençoado pela Cruz que reluz em teu peito. Não foste acolhido pelos abastados, mas acolheste sob teus braços toda qualidade de gente.
Ahh… meu Vasco querido, de grandeza imensurável, não importa o recorte que se faça da história, ou o tempo em que te olhem, só é possível enxergar-te imenso. Fecho os olhos e lembro-me do que não vivi.
Vejo agora pela frente as temidas Camisas Negras, que mudaram o curso da história. Trouxeste, àquele tempo, a novidade. Não eras um time de “Players”, não disputavas os “Matchs” contra seus rivais. Vieste à cena ensinar que o jogo é jogado por jogadores, vieste com a missão de popularizar o esporte. Respeitavas e, ao mesmo tempo, equalizavas as diferenças. Incomodavas por isso.
Os demais entendiam que as diferenças não poderiam conviver em um mesmo campo. Ingleses não misturam-se com brasileiros. Brancos não dividem o “Field” com negros. O pobre é o pobre e o rico é o rico, e assim que as coisas devem ser. Impuseram-te barreiras, normas, regras estúpidas, tudo para impedir-te de cumprir sua razão de ser. Declinastes, então, da disputa em nome de seus princípios. Evidente que tu não aceitarias perder tua essência e tua razão social.
Mas agradeças aos rivais pela mesquinharia. Agradeças por todas as barreiras impostas. Foi justamente aí que mostraste tua grandeza a todos. Se teu combalido campinho não servia de palco para as pelejas, ergas então teu castelo com as pedras atiradas.
Se os rivais soubessem que as medidas arbitrárias serviriam apenas para unir-te mais ainda a teu povo, talvez tivessem desistido antes. Tua gente estava disposta a lutar, com ainda mais afinco, em todas as batalhas que viessem pela frente. E foi assim na base da luta e do amor de seus torcedores que construíste teu palco.
Agora tu eras grande por dentro e por fora. Viraste naquele instante o Gigante da Colina, pronto para conquistar tudo que houvesse para ser conquistado.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Ricardo Gomes é apresentado como diretor técnico do Vasco

- Vamos remontar um time competitivo, mas não vai ser do dia para a noite. Será um trabalho que passará por todos aqui. Agora, quero trabalhar, trabalhar e trabalhar. É claro que é urgente, porém não será na semana que vem ou no mês que vem. Seremos fortes e competitivos de novo em janeiro ou em fevereiro. O Vasco vai voltar a alegrar a sua torcida - avisou o novo dirigente, avisando que não terá contrato assinado com o clube.

- A diretoria foi muito correta comigo, honrando com os compromissos até dezembro (de 2011), quando acabou o vínculo, sem que eu trabalhasse desde do AVC. Agora eu posso ajudar o clube e retribuir. Temos um acordo apenas e se o Vasco quiser, eu saio - resumiu.

Para evitar conflito sobre o comando, Ricardo Gomes deixou claro que a escalação dependerá dos jogadores e que Gaúcho terá a autonomia na parceria. Mas chamou a responsabilidade caso o rendimento não seja o esperado nas primeiras partidas nesta nova fase.

- O "tem que jogar" depende do jogador. A volta do Ricardo Gomes vai perder a importância na próxima semana. No campo, não dá para mim, não tenho condições, por isso teremos o Gaúcho, que será o treinador. Eu sou só um diretor-técnico, preciso de todos comigo. Mas chegarei cedo e sairei tarde do clube todos os dias, isso eu garanto. Não ficarei no campo, mas a responsabilidade, se os resultados não vierem, pode botar na minha conta. Vamos esclarecer assim - avisou.

A efetivação de Gaúcho no comando da equipe não conta com apoio de boa parte dos torcedores vascaínos. Em enquete realizada pelo GLOBOESPORTE.COM que contou com 2.314 votos, 52% dos internautas responderam que reprovam a promoção do auxiliar. O retorno do Gomes, em contrapartida, ganhou aval de 95% dos cruz-maltinos .

Na entrevista da manhã desta quarta, Dinamite abriu seu discurso destacando a nostalgia e a alegria pelo retorno de Ricardo Gomes a São Januário, retomando o trabalho de 2011.

- Estamos revivendo um momento importante na história do Vasco, trazendo de volta um profissional que contribuiu para elevar o nome da instituição quando aqui esteve. Voltamos no tempo para dizer que, por este motivo, mais do que nunca, estamos sentando para trazer o Ricardo de volta para este trabalho que ele iniciou em 2011 e que por problemas de saúde foi interrompido. O Vasco sempre enxergou o Ricardo como ser humano, um grande técnico, mas estreitamos as relação para um grande respeito e amizade - disse o presidente.

Logo em seguida, comovido pelo tempo afastado, Ricardo Gomes agradeceu as palavras e também o carinho recebido pelos torcedores e pela imprensa ao longo de sua recuperação.

- Agradeço ao presidente, a vocês (jornalistas) pelo carinho e também às pessoas que eu nem conheço que rezaram por mim depois do meu acidente. Estou cercado de pessoas competentes, isso me animou. Tenho dificuldade para andar, vocês viram, a voz não está 100%, mas dá para trabalhar para o bem do Vasco. Não esperava a saída do Marcelo Oliveira e, quando o Roberto me ligou, fiquei muito emocionado mesmo. Começamos a conversar e definimos. Sobre jogadores que vão ficar ou sair, isso será adiantado nas primeiras conversas. Tivemos uma reunião já e tenho certeza de que dará tudo certo.

Ricardo Gomes anuncia novo preparador físico

O novo preparador físico do Vasco já está confirmado: será Francisco Gonzalez, que ajudou o diretor-técnico em sua recuperação e já trabalhou na seleção da África do Sul na Copa do Mundo de 2010, ao lado de Carlos Alberto Parreira, além de ter tido experiência em outros países e clubes, como Grêmio e Flamengo. Seu trabalho começa na pré-temporada, em janeiro.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Vasco e Atlético-MG empatam em São Januário: 1x1

Em um jogo equilibrado, Vasco e Atlético-MG empatam em 1 a 1 com gols de Ronaldinho e Alecsandro, no estádio de São Januário, neste domingo, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado, que não foi bom para o Vasco, que vem de uma sequência de seis derrotas, foi pior ainda para o Galo. O time de Minas Gerais viu o Fluminense vencer o Palmeiras, nos últimos minutos, e ficar com o título do Campeonato Brasileiro de 2012.

Nenhuma das duas equipes concretizou seu objetivo na partida. O Cruz-Maltino, que entrou sob o coro do discurso: "vencer os últimos jogos para que ano acabe bem" e ainda com chances matemáticas de Libertadores e o Galo, que sonhava com título, morreram abraçados. Agora, ao time de Belo Horizonte resta lutar por uma vaga direta na fase de grupos da Libertadores do ano que vem.

Na próxima rodada, às 17h de domingo, o time do técnico Cuca recebe, no Independência, o rebaixado Atlético-GO. A equipe de São Januário pega o Coritiba, às 19h30, no sábado, no Paraná.
 
Confira:
 

 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Futmesa: Vasco é o 1º campeão sulamericano - 12 toques

Foi realizada no dia 04 de novembro na cidade de Rosário na Argentina,a 3ª Copa Sulamericana de Futebol de Mesa. A competição teve a chancela da FISTF - Federation International Sports Table Football e foi organizada pela Liga Argentina de Fútbol de Mesa sob a coordenação da Confederação Sulamericana de Futebol de Mesa.

Pela 1ª vez foram disputadas competições também na modalidade Bola 12 toques, regra brasileira reconhecida internacionalmente. 

Vasco da Gama se sagrou campeão ao derrotar a equipe argentina ASR Rosário pelo placar de 3 x 0, com três vitórias e um empate nos confrontos, se tornando o 1º clube campeão sulamericano da modalidade 12 Toques e assegurando vaga na competição de 2013. 

Vale lembrar que este é o 2º título sulamericano conquistado pela equipe cruz-maltina. Em 2010, o Gigante da Colinaconquistou o título na modalidade Subbuteo, ocasião em que se tornou o 1º Campeão Sulamericano de Futebol de Mesa.

O CR Vasco da Gama formou com Alexandre Gomes, Igor Monteiro, José Antônio e Marcelo Lages.

O ASR Rosário formou com Cláudio Murcilli, Fabrizio Bertolini, Gonzalo Gomes e Sebastian Pesci.

Em 2013 o IV Sulamericano será disputado em São Paulo.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

'Marcelo Oliveira era o técnico certo na hora errada'



A saída do técnico Marcelo Oliveira do comando do Vasco, nesta segunda-feira, era a melhor opção para o treinador, na opinião do comentarista do SporTV Lédio Carmona. O jornalista lembrou que o clube de São Januário sofre com salários atrasados e com o desmonte do elenco durante o Brasileirão deste ano.
- O Marcelo fez um trabalho excepcional no Coritiba, ele fez o nome dele, entrou em um patamar muito alto. No Vasco, em dois meses, ele não recebeu salário e perdeu muito mais do que ganhou. Não houve química entre ele e a diretoria. O Vasco está completamente perdido, vai continuar perdendo até o fim do Brasileirão - disse Lédio Carmona, no "Redação SporTV".

Marcelo Oliveira assumiu o comando do Vasco no dia 12 de setembro, na vaga de Cristóvão Borges. Foram dez partidas, com duas vitórias, dois empates e seis derrotas. A última foi para o Sport, em São Januário, neste domingo, por 3 a 0. Para Dani Monti, Marcelo Oliveira não conseguiu resolver problemas antigos do elenco.
- Ele tem uma marca histórica com o Coritiba, que vai ficar para sempre no futebol brasileiro. Quando ele chegou ao Vasco, deu um ânimo, ganhou duas partidas. Mas isso acabou. O time está apresentando todos os defeitos que o Cristóvão escondia. O time não faz gol, o Alecsandro não marca há 18 partidas. É assustador.
De acordo com a imprensa mineira, Marcelo Oliveira é um dos nomes cogitados noCruzeiro para 2013, substituindo Celso Roth. Para Lédio Carmona, a contratação do técnico seria um acerto da diretoria da Raposa.
- A gente não pode contar esse trabalho no Vasco no currículo dele. Ele ficou menos de dois meses e nem recebeu salário. No Coritiba, ele chegou a duas finais da Copa do Brasil, conquistou o Campeonato Paranaense duas vezes. Dominou o futebol local. Mas o Cruzeiro também precisa contratar jogadores. Com este elenco, também o Marcelo Oliveira não vai dar certo.
Com a saída de Marcelo Oliveira, o auxiliar Gaúcho vai comandar o Vasco nas quatro rodadas finais do Brasileirão.

Vergonha! Vasco perde de 3x0 para o Sport jogando em casa

Os dois times queriam ir ao ataque. Há cinco partidas sem vencer, o Vasco precisava dos três pontos para seguir na briga por uma das vagas para a Libertadores. O Sport, para fugir do rebaixamento. Ambos entraram com esquemas ofensivos. Três atacantes. O velho 4-3-3. Mas o Leão mostrou mais organização tática. As peças se encaixaram. E neste domingo, em São Januário, o Rubro-Negro pernambucano deu um banho de 3 a 0 importantíssimo para dar moral à sua equipe. Por outro lado, o mal-estar deve crescer na Colina.

Felipe Azevedo, o veterano Hugo e Henrique marcaram os gols que deixaram a torcida do Sport mais otimista e a do Vasco irritada - a ponto de aplaudir o terceiro gol do adversário. A equipe pernambucana, em 17º lugar, ainda ocupa o Z-4 da tabela, mas não se afastou das equipes fora da zona de rebaixamento. No próximo domingo, o Leão volta a jogar fora de casa. A partida será no Orlando Scarpelli, contra o Figueirense, que foi derrotado pelo Flamengo no último sábado e é o penúltimo colocado, com 29 pontos. Para o lateral Cicinho, o triunfo no Rio de Janeiro vai devolver a confiança.

- É uma vitória para nos dar moral. Jogar contra o Vasco em São Januário, na condição que o Vasco se encontra, precisando vencer, para sonhar com Libertadores... Nós sabíamos das dificuldades. Priorizamos muito a marcação e a saída rápida nos contra-ataques. Foi isso que fez com que a nossa equipe conseguisse a vitória - disse o lateral, que enquanto teve fôlego foi um dos melhores da equipe.

Com a sexta derrota seguida, o Vasco se manteve com 50 pontos ganhos e vê o sonho da Libertadores se tornar quase impossível. Ocupa o sétimo lugar na tabela, está a nove pontos do São Paulo, quarto colocado, e o time não esboça a menor reação. No próximo domingo, volta a campo em São Januário contra o Atlético-MG, vice-líder do Brasileirão. O meia Felipe não escondeu a decepção com mais uma péssima atuação.
 
Confira os gols:

sábado, 3 de novembro de 2012

Vídeo: Confira o programa nº 84 da VascoTV


Confira as atrações da Vasco TV dessa semana:

02:04 - Vasco trouxe medalhas também nas Paralimpíadas Escolares

05:45 - Cidadania Vascaína, evento de solidariedade do Gigante

09:54 - #ForçaMito! Vamos mandar mensagens de apoio pro nosso zagueirão se recuperar bem

11:54 - Tenório e Alecsandro de volta para jogar contra o Sport

13:26 - Homenagem da Vasco TV a Carlos Drummond

14:50 - 25 anos do Tricampeonato do vascaíno Nelson Piquet

15:56 - O prefeito de Londres remou na Lagoa com os atletas do Vasco

18:41 - Coletiva do presidente do Vasco, Roberto Dinamite

21:53 - Veja como o gramado de São Januário está um tapete

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Vasco entregou projeto da reforma de S. Januário ao COB nesta 4ª

A primeira etapa para a reforma de São Januário e consequente adequação às exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI) foi finalizada. O Vasco entregou na noite desta quarta-feira ao comitê Rio-2016 seu estudo de viabilidade para que o estádio possa receber o rúgbi nas Olimpíadas. As autoridades vão analisar o projeto, e a definição deve sair até o fim do ano.

O principal objetivo da diretoria, porém, é construir uma arena que possa atender em melhor a torcida. O custo das obras ainda vai depender da empresa que for escolhida, via licitação, em 2013, mas, pelas estimativas passadas ao clube, deve girar em torno de R$ 500 milhões. São Januário terá capacidade para 43 mil torcedores e pode contar até com um hotel e um shopping. A demolição das estruturas será quase total, preservando apenas a fachada.

O único item que faltava nos últimos dias para que a documentação fosse enviada era o projeto de revitalização do entorno do estádio, exigência incluída no livro de 89 páginas fornecido ao Vasco, que ficará a cargo da Prefeitura, que já se comprometeu com as duas partes.

domingo, 28 de outubro de 2012

VERGONHA! Vasco perde a 5ª consecutiva e cai para 7º colocado.

Mesmo sem objetivos no Campeonato Brasileiro, o Corinthians agravou a crise do Vasco, neste sábado. Em um Pacaembu com 26.845 torcedores, o time paulista venceu por 1 a 0 e fez os cariocas somarem a quinta derrota consecutiva e ficarem ainda mais longe do São Paulo na briga pelo G-4 - o time do Morumbi tem cinco pontos de vantagem e ainda jogará neste sábado. Já o Corinthians está com 47 pontos e segue na oitava posição.

Sem poupar jogadores para o Mundial de Clubes, o Corinthians entrou com força total no Pacaembu, enquanto o Vasco teve uma surpresa, com a escalação do promissor Marlone, junto com Juninho, Éder Luis e Carlos Alberto no setor ofensivo. E com isso o time carioca começou ligeiramente melhor, com mais passe de bola e muitas bolas paradas para assustar o time paulista, mas sem contundência.

Com muitos erros na saída de bola, até por causa da pressão do Vasco, o Corinthians demorou para chegar ao ataque com perigo. Isso só aconteceu aos 19min, quando Paulinho invadiu a área pela direita, mas Renato Silva travou precisamente o chute do volante. Depois aos 27min, ainda houve uma boa finalização de Guerrero, que foi defendida por Fernando Prass.

Com a evolução do Corinthians no jogo, dois lances polêmicos aconteceram: primeiro Guerrero reclamou de pênalti, aos 27min, e depois foi a vez de Romarinho fazer o mesmo, aos 36min. Mas o juiz nada marcou em ambos lances. E ainda houve tempo para uma chance de gol para cada lado: aos 42min, Fellipe Bastos acertou ótima cobrança de falta no travessão; e aos 47min, Paulinho deixou Douglas na cara do gol, mas o meia finalizou para fora.

Após ir para o vestiário, o Corinthians voltou melhor para o jogo e quase marcou já aos 2min, mas Fernando Prass defendeu cabeceio de Guerrero. Porém, o peruano não foi para aos 12min: após Nilton afastar mal a bola na área, ele encheu o pé e colocou o Corinthians na frente.

Mais ligado no segundo tempo, o Corinthians quase ampliou na sequência: Douglas driblou o goleiro, mas perdeu ângulo e teve que tocar para Martínez. Depois Guerrero recebeu a bola na área e só não marcou de novo porque Douglas afastou o perigo quase em cima da linha.
Nos minutos finais o Corinthians diminuiu o ritmo e sofreu poucas ameaças do Vasco, que tinha domínio da posse de bola, mas foi pouco incisivo. O momento mais quente da partida até o apito final foi a discussão entre Carlos Alberto e Chicão, que discutiram bastante e receberam um cartão amarelo cada.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Por Lédio Carmona: “A dor dos vascaínos”

Esparramado no sofá da sala da presidência, Roberto Dinamite via, ouvia e sentia os protestos dos torcedores. São Januário, com mais de 10 mil torcedores na noite de quarta-feira, foi palco da quarta derrota consecutiva do Vasco, da melhor apresentação do Internacional no Campeonato Brasileiro e de manifestações democráticas dos sofridos vascaínos. A frase que mais chamou a atenção, estendida na arquibancada de cimento da Colina Histórica, resumia a dor de quem reivindicava: “Vendeu o time inteiro, perdeu o Brasileiro, cadê o dinheiro”.
A frase é verdadeira, mas tem resposta pronta. O dinheiro não existe porque o Vasco vive situação econômica gravíssima. Chovem dívidas, a grana quando entra sai rápido e a diretoria não consegue resolver esses problemas. Diego Souza foi vendido ao Al-Itthad e o dinheiro até agora não apareceu. Sinal que o acordo foi mal feito. O Vasco ficou sem a sua alma ofensiva e não levou a grana. Dramático.
No fundo, os vascaínos sabem que não há mais chances de obter a quarta vaga para a Libertadores. A distância para o São Paulo é de cinco pontos, mas a distância do futebol que o Vasco de outubro joga é de 15 pontos a menos para o Vasco de junho, que chegou a liderar o Brasileiro. A diretoria perdeu Rômulo, Allan, Fagner e Diego Souza e não soube repor as perdas. Wendel ainda não conseguiu ser Rômulo (e não será). Auremir não é Allan. Jonas jamais será Fágner. E comparar Carlos Alberto com Diego Souza é fazer o cruzamaltino sentar e chorar. Para piorar, a crise chegou ao gramado. A blindagem funcionou muito tempo. Agora estourou. Salários atrasados mexem com o boleiro. Enfraquecem a mente. Dividem prioridades. E esvaziam o desempenho. É natural. Trabalhe sem receber para você ver se renderá o mesmo. Pode funcionar por um, duas, três rodadas… Depois, a bolha explode.
O Vasco se enfraqueceu. Perdeu o rumo. E deveria esquecer essa fantasia de Libertadores para se concentrar no time, na preparação para 2013. Qual é o dirigente do Vasco que entrará no vestiário para ver quem quer ou não continuar em São Januário? Por sinal, quando Roberto Dinamite sairá da sua sala e explicará aos torcedores a verdadeira situação do clube, sua opinião sobre o momento do futebol e seus planos? Roberto é mais do que presidente. É ídolo. E ídolos nunca deixam de botar a cara nas horas decisivas. Roberto sempre foi assim. Resolvia quando era chamado. E muito bem. Que não negue seu passado de referência agora, no papel de cartola.
Quanto ao Internacional, também fica o lamento de saber que se o time jogasse sempre assim hoje estaria brigando pelo título. Uma sequência de grandes atuações de D`Alessandro e Forlan faz com que qualquer time levante vôo. Não dá para viver de amostras. O Inter mais uma vez demorou a decolar. E, como o Vasco, só pode (e deve) pensar em 2013.

Que 2013 seja melhor que seu 2012, que você seja o Dedé de 2011. FORÇA DEDÉ, VALEU MITO!


'Olé' dos vascaínos para o Inter ainda perturba jogadores: 'Foi mais pesado'

Gritos e faixas contra a diretoria, vaias gerais ao time... Tudo isso os jogadores do Vasco compreendem por parte da torcida e até se acostumaram em face da situação que se instalou no Campeonato Brasileiro. O que "pegou mal" foi o "olé" vindo da arquibancada quando o Inter tocava a bola nos minutos finais da vitória gaúcha por 2 a 1, na noite da última quarta-feira, em São Januário, decretando o quarto revés cruz-maltino. Na saída de campo, Eder Luis não se conformava com a atitude e ganhou coro de Fernando Prass nesta quinta, embora este tenha sido mais ameno O goleiro, porém, afirmou que jamais passara por algo assim em quase quatro anos de clube.
- A insatisfação da torcida é normal, assim como a nossa também, mas claro que tem reações e reações. Em quatro anos de Vasco já vi de tudo. Vaiar no meio do jogo, no fim, apoiar para a virada, aplausos, enfim... mas não lembro de uma situação assim. Vaia, cada jogador encara de uma maneira, mas na situação para o Inter que foi (o "olé") foi mais pesado, porque afeta mais, sente mais. Mas no futebol temos que estar preparados para tudo - explicou Prass.
- Se formos buscar explicações para isso tudo, encontraremos vários fatores, como a confusão política, a situação financeira, a perda de jogadores importantes. Enquanto outros clubes deram passos à frente, nós, em relação a elenco, demos um atrás. O ambiente de outros clubes está melhor que o do Vasco, as pessoas parecem mais mobilizadas. O Grêmio coloca 30 mil no Olímpico, o Atlético-MG no Independência, nem se fala. O próprio São Paulo e o Fluminense cresceram nesse sentido, estão bem organizados. E nós, por termos sido a equipe que estava no topo e foi descendo, ao contrário dos outros, ficou ruim. Isso tudo contribui para os resultados ruins na reta final - resumiu Fernando Prass.
Neste sábado, o Vasco visita o Corinthians, no Pacaembu, ainda em busca de reduzir a distância de cinco pontos para o São Paulo, que abre a zona do G-4 e, hoje, se classificaria para a competição continental. Faltam seis rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro.

domingo, 21 de outubro de 2012

Há dois anos, americano de 26 anos mudou-se para o Rio a fim de aprender a tocar cavaquinho, mas vira destaque do Vasco da Gama no futebol americano.


Forest Graham sempre foi apaixonado por futebol americano. Ainda no ensino médio, ele era um dos destaques do time, mas acabou sendo expulso por conta de uma outra paixão, o rock n' roll. O americano tinha uma banda e deixou os cabelos crescerem, mas a mudança não foi bem vista pelo técnico, que o obrigou a cortar imediatamente aquela juba. Forest não queria mudar o jeito de ser e ignorou as ordens do comandante, mas acabou sendo expulso da equipe e desistiu de seguir no esporte. Depois de arriscar a carreira musical em Austin, no Texas, Forest conheceu um grupo de brasileiros e, juntos, montaram uma banda de samba e pagode nos Estados Unidos. Após um tempo, resolveu trocar a sua terra natal para estudar cavaquinho no Rio de Janeiro e por pouco não tornou-se um sambista. Quando já nem pensava em voltar para o futebol americano, resolveu fazer um teste no Vasco da Gama, sem compromisso, e redescobriu a modalidade.
- Desde pequeno, sempre adorei futebol americano. Aos 15/16 anos, eu era um dos melhores jogadores do time da escola. Na época, eu tocava bateria em uma banda de rock n' roll, queria ser uma estrela do rock, deixei o cabelo crescer, mas o técnico tinha preconceito e disse que eu só teria espaço no grupo se cortasse o cabelo. Eu não queria mudar o meu jeito de ser, não fiz o que ele mandou e acabei sendo expulso. Hoje, eu vejo que poderia ter cortado. Parei de jogar e nem pensava mais em futebol americano.
O sonho de seguir uma carreira profissional no esporte ficou adormecido. Todo o tempo de Forest era dedicado aos ensaios e shows de sua banda de rock. Mas com o fim do grupo, ele ficou perdido, sem saber o que fazer da vida. Até que um dia, conheceu alguns brasileiros que também eram apaixonados por música. O ritmo, no entanto, era bem diferente. Juntos, resolveram montar uma banda de pagode, que tinha em seu repertório canções de samba. Só que ao invés da bateria, o americano passou a se interessar pelo cavaquinho. A vontade de aprender o novo instrumento era tão grande que, após as aulas de português, ele revolveu se mudar para o Brasil para fazer um curso sobre o assunto.
Tudo caminhava para a música, mas um encontro inesperado em uma academia de ginástica carioca fez rumo de Forest mudar, mais uma vez, de direção. O amigo Cristiano o convidou para fazer um teste no time de futebol americano do Vasco e aquele sonho que parecia esquecido voltou a falar mais alto.

Aos 26 anos, Forest conta que não poderia jogar na Liga Nacional de Futebol Americano (NFL) se ainda morasse nos Estados Unidos. De acordo com ele, com essa idade, apenas os craques disputam o campeonato, recordista de audiência no país. Em termos de renda e número de fãs, a NFL é a maior liga de esportes na América do Norte, acompanhada por milhões de pessoas em todo o mundo. Os direitos de exibição custam cerca de 3,1 bilhões de dólares por ano. O valor médio dos clubes avaliado em 2008 é de 1,04 bilhão de dólares, sendo o mais valioso o Dallas Cowboys, valendo 1,612 bilhão de dólares.
- O futebol americano brasileiro é muito diferente do americano. Lá, com 26 anos, como eu, ou você é um dos melhores e está em algum time da NFL ou não joga mais. O jogador só joga depois dos 22 anos se for extremamente bom. É por isso que voltar ao futebol americano com a minha idade parece um sonho, é tão longe da realidade dos Estados Unidos. O esporte está começando por aqui, ainda falta estrutura e apoio, mas o legal é ver que todos fazem isso por amor. Viajamos sempre de ônibus, é cansativo, já viajamos por 18 horas uma vez. Meu sonho é ver o futebol americano lotando os estádios, assim como acontece nos Estados Unidos.
O elenco cruzmaltino ainda conta com um outro americano, Charles Gryglewicz, com descendência polonesa. Natural da fria cidade de Buffalo, no estado de Nova York, o atleta de 26 anos sempre cativou o sonho de morar em um país tropical. Há oito meses, fez as malas e mudou-se para o Brasil. Além de defender as cores do Vasco da Gama, ele trabalha como professor de inglês. Completamente adaptado à vida na Cidade Maravilhosa, ele espera contribuir para o desenvolvimento do esporte.
- Morava em uma cidade muito fria, tinha vontade de morar em um país tropical. Estou no Vasco há pouco tempo, mas quero muito ajudar na evolução do esporte no país. Quando eu digo que jogo futebol americano, as pessoas acham interessante, acho que o esporte tem tudo para se popularizar. Joguei sete anos no time da minha escola, a Sweet Home, e vou usar a minha experiência para ajudar o Vasco a conquistar todos os títulos possíveis - disse o atleta, que está se recuperando de uma lesão no pé direito.


sábado, 20 de outubro de 2012

Vasco vence “corrida espacial” e é o 1º clube na estratosfera

Se nos gramados a equipe cruzmaltina dá sinais de queda e se afasta do G-4 do Campeonato Brasileiro, fora dos campos pode-se dizer que o Club de Regatas Vasco da Gama chegou a um ponto bem mais elevado do que qualquer um dos seus rivais.
Em setembro, o “astronauta vascaíno” Humberto Quintas decolou da cidade de Nizny Novgorod, na Rússia, a bordo de uma aeronave Mig-29 Fulcrum, com a qual subiu até a estratosfera, a mais de 65.000 pés de altitude. Devidamente trajado com o uniforme e portando uma pequena bandeira vascaína durante todo o trajeto, Quintas fez do Vasco o primeiro clube brasileiro a alcançar a estratosfera.

Durante o vôo, Quintas atuou como co-responsável pela checagem dos intrumentos da aeronave e esteve acompanhado apenas pelo piloto do Mig-29, o russo Sergei Kara, capitão da antiga força aérea soviética e atual chefe dos pilotos da Base Aérea de Sokol, em Nizhny Novgorod, cidade localizada a 400 km da capital Moscou.
 
Com o feito, o carioca Humberto Quintas passou a ser reconhecido pelo código de chamada “Estratosfera 07” no âmbito do Memorial Aeroespacial de Pioneiros do Brasil, o que significa que foi o sétimo brasileiro civil a voar pela estratosfera, de onde se vê a curvatura da terra e um céu negro, mesmo durante o dia. Quintas, que foi o primeiro a levar tão alto a bandeira de um clube de futebol, garante que não se esquecerá do que viu:

“Estamos instintivamente acostumamos à claridade durante o dia e à escuridão durante a noite. Da estratosfera, olha-se para o alto e vê-se um céu escuro, com o sol brilhando sobre um “teto” negro. É uma visão que confunde, assombra, emociona. De lá, da chamada “borda do espaço”, ao ver um horizonte ligeiramente curvo, percebi com maior nitidez os limites do planeta. É uma experiência impactante e inesquecível, que proporciona um senso de perspectiva único... Você olha e constata que, sob uma ótica planetária, ninguém é tão diferente, ou mais importante porque fala um determinado idioma, porque nasceu ou vive em determinada região, porque adota uma religião diferente ou porque tem mais ou menos recursos financeiros”, explica Quintas. E completa: “Somos igualmente pequenos e paradoxalmente grandiosos, por fazermos parte deste todo”.

Em sua jornada estratosférica, o astronauta vascaíno alcançou velocidade duas vezes superior à barreira do som (Mach 2) e foi submetido a uma força de 4,5Gs, durante a qual seus 78kg de peso equivaleram, temporariamente, a 351 kg. A aventura fez parte do treinamento para um vôo espacial no qual Quintas está inscrito, e que deverá acontecer em 2014.

Definindo-se como um sujeito que tem “a cabeça nas nuvens e os pés no chão”, esse admirador do cosmonauta russo Yuri Gagarin diz existir uma retomada do interesse público pela exploração espacial. E planeja vôos ainda mais altos:

“Há uma semana o austríaco Felix Baumgartner, patrocinado por uma fabricante de bebidas energéticas, saltou da estratosfera com um paraquedas, o que foi um feito incrível, extraordinário. E todos voltaram a falar sobre o espaço novamente. Naves, cápsulas e astronautas voltaram a ser assuntos em corridas de táxi e mesas de bar, o que é excelente! Para mim, no entanto, ir ao espaço é um tema que sempre esteve na moda, um sonho antigo e que será concretizado em breve, mesmo com todos os riscos e adversidades. Apenas para que se tenha uma idéia, meu vôo espacial alcançará uma altura de mais de 329.000 pés, quase três vezes maior do que a atingida por Felix Baumgartner”.

E o astronauta vascaíno revela, ao ser perguntado sobre qual será o limite para as suas peripécias:

“Em fevereiro, senti a leveza ao flutuar em gravidade zero, durante um vôo parabólico sobre o deserto de Nevada, nos EUA. Recentemente, na Rússia, sofri o peso e as forças gravitacionais, além da reação do corpo a ambientes extremos como o da estratosfera. Tive tonturas e sangramento no nariz e aprendi bastante sobre o que deve ser feito em situações de emergência. Além disso, ainda tenho muito medo de altura... Os vôos são gratificantes, mas desgastam física e emocionalmente. Por isso, o próximo e derradeiro passo será o espaço, novamente portando os amuletos vascaínos. Em seguida, doarei a bandeira para o Vasco e ficarei bem próximo ao chão. Ver estrelas depois disso, somente pelo telescópio”, brinca Humberto Quintas.

Futebol Americano: Vasco vence o Botafogo

Após perder para o Botafogo no clássico pelo Campeonato Brasileiro de futebol, o Vasco derrotou o rival por 22 a 16, dessa vez, no Torneio de Touchdown de futebol americano. Em um jogo marcado por reviravoltas, o quarterback (passador) cruzmaltino Harrison viveu momentos de glória e desespero, neste sábado, no Estádio do São Cristóvão, no Rio. O jogador de 21 anos entrou em campo logo nos primeiros minutos para substituir Rony, que lesionou o joelho direito em um choque. Inspirado, ele atravessou o campo e marcou um touchdown (quando um jogador cruza a linha da end zone adversária com a posse de bola), abrindo 6 a 0. O Trem da Bala da Colina ainda ampliou em 7 a 0, mas viu o Glorioso virar o placar em 16 a 7, em um field goal (atleta chuta a bola entre as traves), dois touchdowns e um extra point (field goal após o touchdown).

O momento de pânico de Harrison veio depois de um passe errado, que parou nas mãos de Mamede, o primeiro a marcar os seis pontos: 9 a 7. A partir daí, só deu Botafogo, que ainda aumentou a vantagem para 16 a 7. Rony voltou aos gramados e mandou a bola na medida para Raffael emendar com mais um touchdown para o time cruzmaltino, que ainda converteu o field goall. O Glorioso sentiu a pressão e seguiu em busca de mais uma virada, mas viu os rivais marcarem outro touchdown, com Lipe (20 a 16). Ao invés de tentar o chute livre, o Vasco arriscou uma jogada estratégica. Correu em direção a end zone (área de dez jardas em cada extremidade do campo, onde são marcados os pontos) e anotou mais dois nos instantes finais, eliminando as chances de reação dos rivais.

Harrison conta que foi do céu ao inferno, já que começou como heroi e quase levou tudo a perder, quando deu de bandeja um passe para o rival marcar o touchdown. Apaixonado pelo esporte, ele não ganha absolutamente nada para defender as cores do time cruzmaltino, é movido apenas pela felicidade de jogar. Além ser atleta no futebol americano nos gramados e na praia, Harrison trabalha como modelo fotográfico, faz figuração como ator, é vendedor de loja e ainda está se especializando em tecnologia mecatrônica na indústria de gás e petróleo.

- O jogo hoje foi eletrizante, fui do céu ao inferno. Não ganho dinheiro para estar aqui, mas sou completamente viciado e apaixonado pelo futebol americano. Jogo desde os 12 anos e o meu maior sonho é viver apenas do esporte, mas preciso trabalhar em diferentes funções para me sustentar. Comecei a jogar na praia, passei pelo Copacabana Eagles e hoje também defendo o Reptiles, sete vezes campeão carioca e bi consecutivo, dos últimos 21 jogos, perdemos apenas para os Sharks - revelou o jovem de Copacabana.

Militar da Guerra do Iraque está por trás da campanha do Botafogo

Enquanto o Trem Bala permanece invicto no campeonato, pela conferência Bill Walsh, o Botafogo também vem realizando uma boa campanha na George Halas. Depois de vencer os últimos cinco jogos, caiu diante do time da Colina, mas teve uma grande evolução no seu potencial de defesa. Tudo isso graças ao americano Rex Erickson, militar das Forças Especiais, que já lutou nas guerras do Iraque, da Bósnia e do Afeganistão, além de ter participado de operações na Colômbia e em Honduras.

- Já combati em nove guerras, tatuei cada uma delas no peito. O trabalho militar ajuda muito na hora de coordenar um time de futebol americano, porque ambos exigem tática e disciplina. No Iraque, por exemplo, comandei 300 soldados, estou acostumado a liderar. No esporte, a minha forma de montar a defesa é pensando no ataque, não é um trabalho fácil, mas está dando certo - contou o ex-comandante do exército, casado com uma brasileira e radicado no país há dois anos.

A quarta edição do torneio conta com a presença de 18 equipes em 70 partidas. Cada time enfrenta sete adversários diferentes, com as equipes divididas em três conferências (grupos), a Walter Camp (homenagem ao “pai do futebol americano”, jogador da Universidade de Yale desde 1876 e criador das formações e dos sistemas táticos do esporte), a George Halas (“pai da National Footbal League”, o fundador do Chicago Bears e um dos idealizadores da American Professional Football Association, em 1920, que se transformou na NFL, em 1922), e a Bill Walsh (técnico que influenciou um novo estilo de jogo levando o San Francisco 49ers à vitórias de diversos Super Bowls). Os dois primeiros colocados de cada conferência e os dois melhores terceiros avançam às oitavas.

Doze times que participaram do campeonato no ano passado estão de volta: ABC Corsários, Botafogo Football, Corinthians Steamrollers, Jaraguá Breakers, Palmeiras Locomotives, Ribeirão Preto Challengers, Santos Tsunami, T-Rex (ex-Timbó Rhinos), Tubarões do Cerrado, Uberlândia Lobos, Vasco da Gama Patriotas, Vila Velha Tritões, e a entrada de 6 estreantes como o Antares, Brasília V8, Campo Grande Gravediggers, Ipatinga Tigres, Lusa Rhynos, e o Porto Alegre Bulls

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

JUSTIÇA FEITA: JUNINHO É ABSOLVIDO PELO STJD!

Julgado nesta tarde, Juninho foi absolvido pelo STJD e está livre de punição, porém, o Vasco deverá pagar uma multa de 3 mil reais pelo ocorrido.

Entenda o caso:

Juninho Pernambucano foi sorteado para fazer o exame antidoping após a partida entre Ponte Preta e Vasco, realizada no dia 23 de setembro, no estádio Moisés Lucarelli. O meia foi informado de que deveria se dirigir direto à sala de coleta após o fim do jogo, mas isso não ocorreu. De acordo com a Coordenação Local de Controle de Dopagem da partida, o atleta foi para o vestiário primeiro.

Juninho teria infringido dois artigos do Código Mundial de Dopagem: 2.3 (recusar-se ou não apresentar uma justificativa válida a submeter-se a coleta de amostra após notificado de acordo com as regras antidoping) e 2.5 (adulteração ou tentativa de alteração de qualquer componente de controle), combinados com artigos do Regulamento de Controle de Dopagem da CBF/2012.

Marcelo Oliveira: 'Precisamos retomar o caminho da vitória'

Com cinco pontos de diferença para o São Paulo, quarto colocado, o Vasco viu ainda mais complicado o seu caminho até a Libertadores de 2013. Após a derrota por 3 a 2 para o Botafogo, nesta quinta-feira, o grupo admitiu que a tarefa de disputar novamente a competição internacional ficou complicada. Mas o técnico Marcelo Oliveira admitiu que a partir de amanhã, uma de suas funções será estimular o grupo e mostrar que ainda há um importante objetivo a ser cumprido no Campeonato Brasileiro.

- Vamos mostrar aos jogadores que não é fácil, mas é possível. No futebol tudo é possível desde que haja a oportunidade matemática de chegar. Nossos concorrentes terão dificuldades, e precisamos estar bem para fazer nossa parte. O campeonato está em aberto, mas precisamos retomar o caminho da vitória - afirmou o técnico vascaíno.

Juninho também preferiu não dar o campeonato como encerrado para o Vasco, mas reconheceu que a missão tornou-se muito complicada.

- O São Paulo abriu uma distância considerável, mas nem por isso perdemos a obrigação de vencer os últimos jogos.

Mesmo abatido após a terceira derrota consecutiva do Vasco, Marcelo Oliveira observou evolução no desempenho da equipe. Entretanto, o técnico creditou a derrota a momentos de desatenção imperdoáveis.

- O Vasco tinha o jogo na mão, mas desperdiçamos algumas chances, não por preciosismo, mas por infelicidade. Acabamos pagando caro pelos gols que não fizemos e duas desatenções geraram gols do Botafogo. Jogo de futebol tem 90 minutos. Se distrai um minutinho, pode ter problemas. Hoje o time foi bem mais competitivo - avaliou o treinador.