De um modo geral o time do Vasco, em si, foi fraco. Tomou sufoco do Alianza, lanterna. E só tomou esse aperto todo por falta de maturidade, ausência de malandragem. Quando o Vasco fez o primeiro gol, ainda mais jogando fora, era para ter segurado mais a bola. Mas faltou alguém mais velho (e é nisso que eu cobro o Felipe) para segurar a equipe e prender mais a bola. O Vasco poderia ter feito um jogo bem mais tranquilo, sem afobação se agisse assim. Mas foi afobado. Quis avançar demais e deixava espaço para o Alianza que só não chegou a empatar por erro do próprio time.
Num jogo onde nem o próprio responsável pelos gols da partida conseguiu ser unanimidade nos elogios e que, nesse mesmo jogo os agradecimentos nos minutos finais foram para um volante que pouco depois de ter entrado em campo, cometeu uma falta grotesca, com direito a cartão vermelho, como foi o caso do Nilton, "ganhando tempo para finalizar o jogo"... Bem, é mais do que esperado pelo torcedor Vascaíno que as coisas pelo menos passem a ser um pouco mais tranquilas daqui para a frente.
Não se pode contar com Diego Souza dormindo em campo e fazendo jus ao apelido dado pela torcida de “Diego Sono”. Não se pode permitir que o cérebro da equipe, que precisa chamar a responsabilidade para si, suma do jogo. E aí nós chegamos no ponto do erro infantil da zaga Vascaína. Mas achar que em nenhum momento haverá falha do setor mais regular do Vasco é esperar por algo que vai muito mais além do que um ‘simples’ milagre.
Diante desses pontos abordados, fica mais do que evidente que temos erros, mas qual time não tem? No Vasco não é diferente. Aliás, o diferente no Vasco é, talvez, a carta na manga que dá liga a massa do bolo: união. E isso a equipe mostrou possuir. É aquela velha história de que nem sempre quem joga bem leva o placar. O Vasco está longe, bem longe de ter feito a sua melhor partida, pelo contrário. Mas venceu. E como tudo o que realmente importa no futebol (e na maioria das coisas) está atrelado diretamente ao resultado final, o placar foi favorável. É mais do que óbvio que o Vasco precisa corrigir esses erros e não falo isto porque na Libertadores é proibido errar. Proibido não é... Mas o campeonato, de forma bastante sucinta, consagra vencedor aquele que errar menos.
E que venham os próximos jogos. Vencer, vencer... Já dizia o profeta.
Saudações Vascaínas.
Vanda Ferreira
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