O título é autoexplicativo e resume bem o que foi o ...jogo entre Vasco e Flamengo. O jogo de sábado, se é que podemos chamar isto de futebol, teve lá os seus destaques, positivos e negativos, tanto do time Cruzmaltino, quanto do time da Gávea. Mas o nome da partida sem dúvida se chama: arbitragem.
Não é de hoje que aquilo que conhecíamos como futebol, deixou de ser um esporte disputado entre dois times que se confrontavam em busca de vencer para dar sequência no campeoanto. Hoje, o que prevalece é aquele que tem o dever de ser justo e não o direito de ser injusto, mas que, no entanto, usa da sua posição para ser o senhor absoluto, sem que nem mesmo os poderes acima intervenham.
E a arbitragem completamente antônima do seu real significado vai sobressaindo sem freio nem pudor, enquanto nós assistimos sem sequer poder expor a realidade dos fatos, caso contrário somos prejudicados além das quatro linhas.
Hoje, o Vasco perdeu não por ser inferior ao Flamengo, mas por estar em desvantagem com a arbitragem. Aí, nem querendo ter os queridos da mídia Messi ou Neymar no elenco, até porque se eles fossem jogadores do Vasco eu duvido muito que seriam classificados como "os melhores da atualidade", mas isto já é uma outra conversa.
A história se repete no Brasileiro, no Estadual ou qualquer outro campeonato em que o Vasco esteja disputando, principalmente quando for contra um time carioca, aí o negócio fica descarado. Mais descarado até do que a declaração, muito feliz por sinal, do presidente Roberto Dinamite que foi bastante direto ao dizer que mais uma vez o Vasco foi roubado.
Mas espere um minuto... Não pode usar o termo "roubado", pois corre risco de ser processado? Processado pelo quê? Por falar a verdade? Então, se o problema é o nome, não tem problema, a gente troca o termo: o Vasco foi vergonhosamente garfado. Melhorou?
A verdade, caro torcedor é que se a justiça fosse a palavra-chave desse país, que vive um antro de corrupção seja em qual segmento for, o termo "roubado" não seria digno de processo. o que seria passível de julgamento, e principalmente de punição, seriam as ações que fazem na mais dura e covarde cara de pau e que injustamente prejudicam os demais. Ou seja, vivemos num país do "vi, mas não vi". "Garfar" pode, falar que foi "garfado" é que não pode.
No meio dessa arbitragem antônima e de tantas outras injustiças, quem joga futebol, meu amigo, é um sobrevivente no meio dessa guerra. Aliás, entre mortos e feridos o único que se enquadra em uma das duas situações aqui é o Flamengo. O Vasco de morto não tem nada e de ferido muito menos. Classificado na Libertadores e ainda com chances de se classificar no Carioca... Este é o Gigante da Colina. E olha que o que mais tentam é prejudicá-lo, percebeu a diferença?
Contra tudo e contra todos. Avante, Vascão!
Saudações Vascaínas,
Vanda Ferreira
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