Muito já se escreveu sobre o Vasco. Decantado em prosa e verso pelos mais diversos autores literários, sua história continua a despertar a criatividade dos amantes das nossas letras.
Agora é a vez do ator e roterista Bruno Mazzeo e do publicitário Sergio Almeida, que com maestria e paixão indescritível pela cruz de Malta, lançam o livro "365 Motivos Para Ser Vascaíno", pela Editora Leitura. A edição é uma espécie de devocional vascaíno. Para cada dia do ano, há um texto que vai encher o coração do torcedor de orgulho. Essa é mais uma prova de que ser vascaíno é um estado de espírito. É um exercício de paixão e dedicação à Cruz de Malta. Ser vascaíno vai além das cores futebolisticas.
Ser vascaíno é o mesmo que ter uma religião. Está aí, a Cruz de Cristo que não me deixa mentir. O grande Artur da Távola já disse quase tudo sobre ser vascaíno. Segundo o talentoso escritor, ser Vasco é não temer calmarias ou tempestades; é ser valente sem arrogância; é encher estádios e extasiar multidões; é ser mais clube do que time; é ousar, insistir, renovar-se e trabalhar para construir a vitória.
A grandeza do Vasco não se mede apenas pelas conquistas - só elas bastariam para colocá-lo no topo da lista dos incomparáveis. Mas há também a sua história e tradição que fazem do Vasco mais que um clube de futebol. Seus feitos são tão grandiosos que cativam quatro presidentes da República: Getúlio Vargas, Juscelino Kubischeck, João Goulart e, mais recentemente, Luiz Inácio Lula da Silva.
Sua imensa torcida bem feliz criou bordões imitados pelos outros. Na cauda do grito "vascôôô!", vieram os outros. Zanata confessou certa vez que a partir do momento em que a torcida canta assim, os jogadores se sentem como se estivessem dopados e partem para cima do adversário com um furor incrível.
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