quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Alecsandro diz que assume responsabilidade de marcar os gols.

Após sete rodadas afastado do time por conta de uma lesão muscular, Alecsandro vibra por poder voltar justamente na reta final do Campeonato Brasileiro. Acostumado a ser decisivo, como já provou recentemente nas finais da Copa do Brasil, ele não foge da responsabilidade e espera brilhar novamente.

- Por vestir a camisa 9, eu assumo a responsabilidade de fazer gols. E toda vez que time que eu estive passou por alguma dificuldade, assumi e disse que tinha que fazer gol - destacou Alecsandro, que fez gols nos dois jogos da final da Copa do Brasil, contra o Coritiba.

O atacante ressaltou ainda que, apesar de a torcida pegar em seu pé quando fica alguns jogos sem marcar, ele acaba sendo importante taticamente para a equipe e faz exatamente o que o treinador manda.

- Posso passar dois, três jogos sem fazer gols. Mas é o que digo sempre, jogo para grupo, não para mim. Já falei isso em outras entrevistas e falei isso na semana da final da Copa do Brasil, que trocaria a artilharia pelo título. E isso é verdadeiro. O que me deixa tranquilo é que, mesmo quando não faço gol, estou fazendo o que o treinador quer. Ajudo taticamente, abrindo espaço para os outros jogadores. Com todo respeito aos torcedores, companheiros de time, mas sempre procuro fazer o que treinador quer - bradou o camisa 9.

Alecsandro chegou a entrar no segundo tempo do jogo contra o Corinthians, na vaga de Elton. Mas, no domingo, contra o Inter, vai começar como titular, pois o companheiro está suspenso. Por falar no clube gaúcho, ele garante não ter mágoas da torcida, que tanto o criticou no início deste ano.

- Eu não tenho mágoas do Internacional. Nem do torcedor. Não tem o porque ter mágoa, pois conquistei títulos importantes lá, fiz amigos, ganhei prestígio no futebol brasileiro, mais ainda do que eu já tinha. Só tem coisas boas que trouxe na bagagem. Lógico que, depois do Mundial Interclubes, o torcedor escolheu alguns jogadores para criticar e um deles acabou sendo eu. Mas tudo bem, a vida continua, tenho certeza de que não foi a maioria. Foi coisa de meia dúzia. Isso acontece em qualquer clube - garantiu.

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