Bom, poucas pessoas devem saber, mas o Vasco é bi-campeão mundial interclubes. Esses títulos foram conquistados nos anos de 1953 e 1957. Para conhecer um pouco mais estas conquistas, confiram abaixo como ocorreu estas competições.
Campanha vascaína em 1953:
1º fase:
07/06/53: Vasco 3x3 Hibernian-ESC
[Alvinho (2), Maneca; Reilly (2), Turnbull]
14/06/53: Vasco 2x1 Fluminense
[Sabará, Pinga; Simões]
21/06/53: Vasco 2x1 Botafogo
[Maneca, Pinga; Vinícius]
14/06/53: Vasco 2x1 Fluminense
[Sabará, Pinga; Simões]
21/06/53: Vasco 2x1 Botafogo
[Maneca, Pinga; Vinícius]
Semi-final:24/06/53: Vasco 4x2 Corinthians
[Pinga (2), Maneca, Ipojucan; Baltazar, Vermelho]
28/06/53: Vasco 3x1 Corinthians
[Maneca, Sabará, Dejair; Carbone]
[Pinga (2), Maneca, Ipojucan; Baltazar, Vermelho]
28/06/53: Vasco 3x1 Corinthians
[Maneca, Sabará, Dejair; Carbone]
Final:01/07/53: São Paulo 0x1 Vasco - Pacaembu
[Dejair]
[Dejair]
04/07/53: Vasco 2x1 São Paulo - Maracanã
[Pinga (2); Pé de Valsa]
[Pinga (2); Pé de Valsa]
Campeão: Vasco da Gama
Artilheiro: Pinga (Vasco da Gama) - 6 gols
Time do Vasco campeão mundial: Ernâni, Augusto, Haroldo - Eli, Danilo, Jorge - Sabará, Maneca, Ipojucan, Pinga, Dejair.
Treinador: Flávio Costa
No ano de 1957, a França no intuito de Organizar o Mundial Interclubes, criou o Torneio Internacional de Paris(criado em 1957 para ser o grande evento do calendário internacional do Futebol Francês) que contou com a participação do Racing Club de Paris, um dos melhores times Franceses da época; o Vasco da Gama, Campeão Carioca de 1956(O Rio era a Capital do Brasil), representando a escola Sul-Americana; o Rot Weiss Essen, uma das mais poderosas equipes da Alemanha na Época; E como grande atração o Real Madrid, considerado pelos europeus o melhor time do mundo. A defesa era uma muralha e o ataque avassalador (destaque para o Francês Raymond Kopa e para o craque do time o Argentino Alfredo Di Stefano).
O Real seguiria vencendo a Copa dos Campeões Europeus até 1960. Don Alfredo (Di Stefano) era velho conhecido, pois havia jogado a final do Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões de 1948 pelo River Plate, quando o Saeta Rubia foi incapaz de evitar o título Sul-americano invicto do Vasco da Gama, mesmo sem Ademir em campo. Na época Di Stefano fora anulado pela defesa cruzmaltina e o Goleiro Barbosa.
A GRANDE FINAL: Vasco da Gama 4x3 Real Madri, GOLS DO VASCO: 20 1º Valter; 32(1º)Vavá; 21(2º)Livinho e 39(2º) Valter; GOLS DO REAL MADRI: 4(1º); 8(2º) e 44(2º) Kopa.
O Real seguiria vencendo a Copa dos Campeões Europeus até 1960. Don Alfredo (Di Stefano) era velho conhecido, pois havia jogado a final do Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões de 1948 pelo River Plate, quando o Saeta Rubia foi incapaz de evitar o título Sul-americano invicto do Vasco da Gama, mesmo sem Ademir em campo. Na época Di Stefano fora anulado pela defesa cruzmaltina e o Goleiro Barbosa.
A GRANDE FINAL: Vasco da Gama 4x3 Real Madri, GOLS DO VASCO: 20 1º Valter; 32(1º)Vavá; 21(2º)Livinho e 39(2º) Valter; GOLS DO REAL MADRI: 4(1º); 8(2º) e 44(2º) Kopa.
Campanha:
Chave 1:12/06/57: Vasco 2x1 Racing Paris
Chave 1:12/06/57: Vasco 2x1 Racing Paris
Chave 2:12/06/57: Real Madrid 5x0 Rot-Weiß Essen
Final:14/06/57: Vasco 4x3 Real Madrid
Fontes de Pesquisa:
http://rsssf.com/tablesr/rio8rcm53.html
http://rsssf.com/tablesr/rio8rcm53.html
CURIOSIDADAS:
O Torneio Internacional de Paris de 1957 ou Torneio de Paris de Futebol de 1957, foi a primeira edição do Torneio Intercontinental de Paris, disputado por 4 equipes da Europa e da América do Sul durante o mês de junho, foi uma das principais competições interclubes internacionais de futebol daquela época.
A França no intuito de organizar um torneio internacional de clubes, autorizou ao Racing Club a criar em 1957, o Torneio de Paris, que contou com a presença dos melhores times do mundo na época.
O modelo foi padrão para todas a edições, sempre disputado no Parc des Princes em Paris na França. O CR Vasco da Gama sagrou-se campeão de forma invicta ao superar o Tri-Campeão da Copa dos Campeões da UEFA Real Madrid da Espanha por 4-3 na decisão.
Vale a pena reler o que escreveu no dia seguinte Jacques Ferran (técnico do real madri) no jornal l'Équipe:
"E então, bruscamente o Real desapareceu literalmente. Seriam as camisas de um vermelho pálido ou os calções de um azul triste que enfraqueciam a soberba equipe espanhola? Não; é que, antes, apareceram subitamente do outro lado os corpos maravilhosos, apertados nas camisas brancas com a faixa preta, de onze atletas de futebol, de onze diabos negros que tomaram conta da bola e não a largaram mais.
Durante a meia hora seguinte a impressão incràvel, prodigiosa, que se teve é que o grande Real Madrid campeão da Europa, o intocável Real vencedor de todas as constelações européias estava aprendendo a jogar futebol".
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