Não sou Vascaino de coração, pois um dia ele pára. Eu sou Vascaino de ALMA, porque ela NUNCA acaba!
sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
A despedida. Por Vanda Ferrreira.
Ah, que pena que este dia 28 de março de 2012 acabou. Passou tão rápido, podia ter parado ali, no momento em que o Animal adentrava pelo gramado de São Januário ovacionado pela torcida. E por falar em torcida, a mesma que sempre acompanhou toda a trajetória de Edmundo, esta fez questão de estar presente mais uma vez na casa Cruzmaltina para receber de pé aquele que tanto fará falta. Foi com nó na garganta, coração apertado, lágrimas escorrendo e gritos de "Ah, é Edmundo" que o eterno Animal, ídolo de várias gerações Vascaínas, vestiu a camisa para a sua última partida.
Entre os que acompanharam desde o início toda a sua caminhada, até os jovens que pouco viram, mas muito ouviram sobre o jogador, o rapaz de instinto animal arrancava o sorriso de cada um ao passar acenando e agradecendo humildemente por cada torcedor que ali estava. Nas nossas cabeças apenas as lembranças, sensações e emoções que o craque tanto nos despertou eram revividas durante o encontro final entre o ídolo, o gramado e o público.
O palco já estava montado. Tudo certo para o último jogo do camisa 10. Só esqueceram de avisar ao time adversário, que a despedida não seria como outra qualquer... Ela seria triunfal. Aliás, só o Vasco para nos proporcionar uma alegria como essa. Ter no mesmo time o Reizinho, o Maestro, o Animal e o recém-chegado Mito, meu amigo, não é para qualquer um. Isto é Vasco... É Vasco.
Diante do maravilhoso elenco, o Barcelona de Guayaquil bem que tentou, mas faltou a habilidade e competência que sobrou no time da Colina. A cada gol a torcida era levada a extrema loucura... Um, dois, três... Nove! Foram nove gols contra um do Barcelona-EQU. Edmundo marcou dois, um de pênalti, abrindo o placar, e o outro de forma magnífica, pegando de trivela, para fazer o terceiro da goleada histórica. E não ficou só nisso. Além de dois gols convertidos, o craque ainda deu passe, correu, marcou e mostrou claramente que poderia estender um pouco mais a sua carreira.
Foi assim, dando essa lição em campo que ele saiu entre as passadas lentas e o olhar direcionado a torcida que o aplaudia, que ele deu o seu adeus como jogador de futebol. A frase final não poderia ser melhor: "Obrigado por tudo de coração". Não, Edmundo. Quem agradece somos nós. Obrigada por ter defendido nosso manto. Obrigada por ter amado o Vasco com amor de torcedor, de filho... Amor de quem se sente parte daquela história. Obrigada você, por ter feito história. Por despertar sorrisos, choros... Obrigada por ser ídolo do Vasco.
Você fará falta... E já faz. O Animal se aposenta, mas a sua história jamais será extinta. Com lágrimas nos olhos eu digo: Edmundo, você é eterno!
Saudações Vascaínas,
Vanda Ferreira
Curta a página "Falando de Vasco da Gama, com Vanda Ferreira: http://www.facebook.com/vandaferreira.falandodevasco
Dinamite discursa na despedida de Edmundo!!!
- Hoje o Barcelona-EQU nos deu a honra de estar fazendo essa despedida. Edmundo, o Vasco mais uma vez te abraça com respeito, carinho, e por tudo que fez ao longo de sua carreira por nossa instituição. O Vasco é sempre pioneiro em suas iniciativas e, pela primeira vez, o presidente homenageia um ídolo assim. Edmundo, você merece tudo isso, parabéns!
Confira como foi a coletiva de Edmundo após o adeus.
Extremamente emocionado e feliz, o ídolo vascaíno Edmundo concedeu entrevista coletiva após a despedida oficial que ocorreu na noite desta quarta-feira em São Januário. Surpreso com o tamanho da festa, fez muito agradecimentos ao presidente Roberto Dinamite, aos jogadores do atual elenco e, logicamente, ao torcedor cruz-maltino, que compareceu em peso e lotou a Colina. Chegou às lágrimas ao recordar a carreira e ao citar seus familiares.
Confira os trechos da entrevista do Animal:
A FESTA
- Foi muito gratificante. Uma emoção muito forte. Não tinha noção do que ia acontecer. Fizeram questão de me esconder. Eu estava acompanhando pelas notícias e vi que a torcida tinha comprado bastante ingresso. Nos cinco dias que treinei, os jogadores me receberam muito bem. A emoção que senti na hora de entrar em campo foi algo fora do comum. Me senti muito feliz, lisonjeado. Eu precisava disso. A última vez que joguei aqui foi uma derrota dupla. Como profissional e torcedor. Queria apagar aquilo e o Vasco me proporcionou isso. O torcedor saiu de casa pagando ingresso caro, no fim do mês...
PEDIDOS PARA CONTINUAR NO TIME
- Isso é da torcida. Torcida é paixão pura, mas não tem nem razão de acontecer. Já me despedi. Estou exercendo outra função. Graças a Deus encontrei outra função. Agradeci a todos os jogadores pessoalmente. Me receberam super bem. Sábado e terça vou ficar na torcida para que o Vasco consiga a classificação na Taça Rio e na Libertadores.
ATUAL ELENCO
- Uma coisa que não via há anos é o respeito e hierarquia aos mais velhos. Me deixou impressionado. Esses meninos Barbio, Allan... Eles têm um respeito imenso ao Juninho, Felipe, Diego Souza... Vi também muitas qualidades em alguns jogadores que, confesso, como comentarista eu não vi.
PARTICIPAÇÃO NO JOGO E DOIS GOLS
- A minha participação, depois de três anos e meio, treinando cinco dias, foi de uma forma que não esperava. O Barcelona mandou um time muito jovem e nós, com experiência, envolvemos eles. Não acreditava que pudesse me entender de novo com Juninho e Felipe só no olhar. Ainda fui premiado com dois gols. Um com a ajudinha do juiz, o outro, não (risos). Independentemente da qualidade do adversário, aquele gol sairia.
CARINHO DA TORCIDA
- Tudo que eu falar é pouco depois da festa que fizeram para mim. Foi o dia mais feliz da minha vida. Depois de tudo que passei aqui, sucessos e insucessos, eu sabia que gostavam de mim, tinham um carinho especial, mas não sabia que era assim. Na minha vida nunca fui bom com as palavras, mas se pudesse, diria "obrigado". A vocês (imprensa) pelo espaço, a torcida, que veio e lotou São Januário em um dia de chuva... Precisava dessa energia na minha vida de novo.
TORCEDORES EMOCIONADOS
- A cada rosto que eu olhava ali eu me via porque um dia eu estive lá onde eles estão e depois, por obra do destino, fui para campo. Talvez por isso tenha sido algo a mais, extrapolado. Vieram para me trazer o carinho, respeito. Isso que me deixou lisonjeado. Cristóvão colocou o time titular, atrapalhou a semana de trabalho. Juninho, Dedé, Fagner estavam com problemas físicos e fizeram questão de jogar, participar da minha festa. Se o Roberto pedisse para escrever um roteiro, não escreveria como foi. Imaginava algo mais simples, com pouca gente, minha participação discreta. Assim como eu lembro do dia 26/02/1992, realizar o sonho de criança, esse 28/03/2012 também ficará marcado.
AMIGOS E PARENTES NA FESTA
- Gostaria que meus pais estivessem aí, mas meus filhos estavam, minhas tias, meus melhores amigos. A vida não é do jeito que queremos. Infelizmente, as pessoas nos deixam. Não sei nem o que dizer, não me sinto merecedor dessa festa que o Roberto e o Vasco me proporcionaram. Quando surgiu a ideia da partida, muitos queriam que eu jogasse o último jogo do Brasileiro do ano passado e eu não quis por saber que não poderia ajudar. Sei do sacríficio que é jogar em alto nível. Hoje chegar à concentação, ter a preleção, o lanche, coisas que fiz durante anos e achava chato, fiz amarradão. Foi um jogo bacana. Sem saudosismo, mas especialmente com a camisa do Vasco precisava terminar essa história com final feliz.
PRODUÇÃO DA FESTA
- Foi tudo muito mágico, lindo, bacana, homenagem que jamais vou esquecer, mas o que mais me marcou foi que minha trajetória com a camisa do Vasco teve momentos maravilhosos e outros ruins, como o rebaixamento. Mas, o mais legal é que esses torcedores que estiveram aqui só lembram das coisas boas e vieram aqui me dar esse carinho. O que eu recebi de energia positiva é o que tem de mais legal e prazeroso. Ter sido recebido pela minha família, receber a faixa de capitão do Juninho, as palavras do Roberto (Dinamite), o grito da torcida, os gols que foram saindo naturalmente. gols saíram com certa beleza. Poder reviver minha vida como atleta.
EURICO ESTAR PRESENTE
- Fico contente. Acho que ninguém tem dúvida da paixão, do carinho que Dr. Eurico tem pelo Vasco, mas ninguém também tem dúvidas que a entrada do Roberto foi boa. Convidei porque ele faz parte da minha história aqui. Nunca quis entrar na parte política. Minha política é o Vasco. Convidei o Pedrinho, que foi meu empresário por 15 anos, o Mário, que me descobriu, Luiz Carlos, o meu professor de judô. Queria que todas as pessoas importantes na minha vida estivessem presentes. Dia de mostrar amor e orgulho por um clube, clube que me tratou com muito carinho sempre.
Confira os trechos da entrevista do Animal:
A FESTA
- Foi muito gratificante. Uma emoção muito forte. Não tinha noção do que ia acontecer. Fizeram questão de me esconder. Eu estava acompanhando pelas notícias e vi que a torcida tinha comprado bastante ingresso. Nos cinco dias que treinei, os jogadores me receberam muito bem. A emoção que senti na hora de entrar em campo foi algo fora do comum. Me senti muito feliz, lisonjeado. Eu precisava disso. A última vez que joguei aqui foi uma derrota dupla. Como profissional e torcedor. Queria apagar aquilo e o Vasco me proporcionou isso. O torcedor saiu de casa pagando ingresso caro, no fim do mês...
PEDIDOS PARA CONTINUAR NO TIME
- Isso é da torcida. Torcida é paixão pura, mas não tem nem razão de acontecer. Já me despedi. Estou exercendo outra função. Graças a Deus encontrei outra função. Agradeci a todos os jogadores pessoalmente. Me receberam super bem. Sábado e terça vou ficar na torcida para que o Vasco consiga a classificação na Taça Rio e na Libertadores.
ATUAL ELENCO
- Uma coisa que não via há anos é o respeito e hierarquia aos mais velhos. Me deixou impressionado. Esses meninos Barbio, Allan... Eles têm um respeito imenso ao Juninho, Felipe, Diego Souza... Vi também muitas qualidades em alguns jogadores que, confesso, como comentarista eu não vi.
PARTICIPAÇÃO NO JOGO E DOIS GOLS
- A minha participação, depois de três anos e meio, treinando cinco dias, foi de uma forma que não esperava. O Barcelona mandou um time muito jovem e nós, com experiência, envolvemos eles. Não acreditava que pudesse me entender de novo com Juninho e Felipe só no olhar. Ainda fui premiado com dois gols. Um com a ajudinha do juiz, o outro, não (risos). Independentemente da qualidade do adversário, aquele gol sairia.
CARINHO DA TORCIDA
- Tudo que eu falar é pouco depois da festa que fizeram para mim. Foi o dia mais feliz da minha vida. Depois de tudo que passei aqui, sucessos e insucessos, eu sabia que gostavam de mim, tinham um carinho especial, mas não sabia que era assim. Na minha vida nunca fui bom com as palavras, mas se pudesse, diria "obrigado". A vocês (imprensa) pelo espaço, a torcida, que veio e lotou São Januário em um dia de chuva... Precisava dessa energia na minha vida de novo.
TORCEDORES EMOCIONADOS
- A cada rosto que eu olhava ali eu me via porque um dia eu estive lá onde eles estão e depois, por obra do destino, fui para campo. Talvez por isso tenha sido algo a mais, extrapolado. Vieram para me trazer o carinho, respeito. Isso que me deixou lisonjeado. Cristóvão colocou o time titular, atrapalhou a semana de trabalho. Juninho, Dedé, Fagner estavam com problemas físicos e fizeram questão de jogar, participar da minha festa. Se o Roberto pedisse para escrever um roteiro, não escreveria como foi. Imaginava algo mais simples, com pouca gente, minha participação discreta. Assim como eu lembro do dia 26/02/1992, realizar o sonho de criança, esse 28/03/2012 também ficará marcado.
AMIGOS E PARENTES NA FESTA
- Gostaria que meus pais estivessem aí, mas meus filhos estavam, minhas tias, meus melhores amigos. A vida não é do jeito que queremos. Infelizmente, as pessoas nos deixam. Não sei nem o que dizer, não me sinto merecedor dessa festa que o Roberto e o Vasco me proporcionaram. Quando surgiu a ideia da partida, muitos queriam que eu jogasse o último jogo do Brasileiro do ano passado e eu não quis por saber que não poderia ajudar. Sei do sacríficio que é jogar em alto nível. Hoje chegar à concentação, ter a preleção, o lanche, coisas que fiz durante anos e achava chato, fiz amarradão. Foi um jogo bacana. Sem saudosismo, mas especialmente com a camisa do Vasco precisava terminar essa história com final feliz.
PRODUÇÃO DA FESTA
- Foi tudo muito mágico, lindo, bacana, homenagem que jamais vou esquecer, mas o que mais me marcou foi que minha trajetória com a camisa do Vasco teve momentos maravilhosos e outros ruins, como o rebaixamento. Mas, o mais legal é que esses torcedores que estiveram aqui só lembram das coisas boas e vieram aqui me dar esse carinho. O que eu recebi de energia positiva é o que tem de mais legal e prazeroso. Ter sido recebido pela minha família, receber a faixa de capitão do Juninho, as palavras do Roberto (Dinamite), o grito da torcida, os gols que foram saindo naturalmente. gols saíram com certa beleza. Poder reviver minha vida como atleta.
EURICO ESTAR PRESENTE
- Fico contente. Acho que ninguém tem dúvida da paixão, do carinho que Dr. Eurico tem pelo Vasco, mas ninguém também tem dúvidas que a entrada do Roberto foi boa. Convidei porque ele faz parte da minha história aqui. Nunca quis entrar na parte política. Minha política é o Vasco. Convidei o Pedrinho, que foi meu empresário por 15 anos, o Mário, que me descobriu, Luiz Carlos, o meu professor de judô. Queria que todas as pessoas importantes na minha vida estivessem presentes. Dia de mostrar amor e orgulho por um clube, clube que me tratou com muito carinho sempre.
Pq Edmundo é o cara no Vasco!
Edmundo foi decisivo no tricampeonato em 1997, conquistou os torcedores pela sua garra dentro de campo, pelos muitos gols marcados sobre o Flamengo e, principalmente, por fazer questão de transparecer, mesmo quando estava em outros clubes, o seu amor incondicional à Cruz de Malta.
Edmundo: 'Esse é o dia mais feliz da minha vida'
Edmundo viveu uma noite emocionante na sua despedida do futebol nesta quarta-feira (28), na goleada por 9 a 1 sobre o Barcelona do Equador, em São Januário. O animal classificou este como o dia mais feliz de sua vida, devido ao carinho dos mais de 21 mil vascaínos com ele.
- Precisava muito disso. Precisava reviver tudo isso. Esse é o dia mais feliz da minha vida. Sinceramente, não esperava ver esse estádio lotado. É fim de mês, está chovendo e o ingresso não foi barato. Só tenho que agradecer ao Vasco – disse o Animal.
O ídolo marcou dois gols na partida. O primeiro de pênalti, como disse que gostaria durante a semana, e o segundo um golaço para coroar a sua carreira. Para Edmundo, contudo, o mais importante foi a festa da torcida.
- Foi mais do que eu imaginava, não só pelos gols, porque vão ser mais um, mais dois, no caso. Mas esse carinho, essa energia que eu estou recebendo aqui não tem preço. Eu precisava disso na minha . Precisava disso para a minha vida e acho que estou fechando com chave de ouro – analisou.
O Animal ainda analisou o seu desempenho no jogo, afirmando que o jogador de futebol não desaprende a jogar, mas que os reflexos atrapalham na hora de executar as jogadas.
- Modéstia à parte, o atleta não desaprende a jogar bola, mas perde as forças. Estou tendo dificuldade ali pelo meio com a garotada do Barcelona. A cabeça sabe o que tem que fazer, mas o corpo não acompanha. O entrosamento está ótimo, o que falta é acompanhar o ritmo do Eder (Luis). A gente sai junto, mas ele chega 50m à frente – finalizou rindo o eterno ídolo vascaíno.
Juninho comenta produção de Edmundo na despedida: Impressionante!
Juninho participou dos momentos mais marcantes de Edmundo no Vasco. Foi dele o lançamento para o Animal fazer o segundo gol na goleada de 4 a 1 sobre o Flamengo em 1997, quando foram campeões brasileiros, por exemplo. A dupla esteve junta em diversas partidas e o Reizinho agradeceu durante a semana os ensinamentos do ex-jogador para ele na carreira. O camisa 8pode também participar da emocionante despedida do Animal no futebol nesta quarta-feira (28), na goleada por 9 a 1 sobre o Barcelona do Equador, em São Januário. O meia, durante o intervalo do jogo, afirmou que Edmundo ainda pode jogar.
- Impressionante. O Edmundo nessa idade ainda está jogando deste jeito. Vão pedir ara ele ficar mais uma, duas semanas e ele vai acabar ficando por aqui - disse aos risos o Reizinho da Colina.
Felipe foi outro atleta a participar ativamente nas passagens de Edmundo pelo Gigante da Colina. O Maestro, que é um dos jogadores mais vitoriosos da história do clube, espera poder ter uma despedida pelo seu time de coração com o Animal.
- Acho que realmente é muito gratificante para um jogador que fez história ter esse reconhecimento e não tem dinheiro que pague isso. O Edmundo sabe disso, está emocionado. Quem sabe um dia eu possa ter essa festa? Até porque também tenho história bonita no Vasco - afirmou o camisa 6.
Cristóvão Borges parabenizou o Animal pela sua carreira, merecendo está homenagem por tudo o que fez pelo Vascão.
- Ele (Edmundo) merece uma partida como essa. E a melhor maneira de participar da festa dele é jogar bem, fazer uma grande atuação para ele terminar esse jogo em grande estilo.
O treinador ainda analisou a importância de um clássico para o alguns atletas do elenco adquirirem mais ritmo de jogo, pois não estão atuando com muita constância.
- Estamos aproveitando também para alguns jogadores que têm jogado menos. O Eder (Luis), que tem feito boa movimentação, o Fabrício, que entra pela primeira vez, outros que estão voltando de contusão. O jogo está servindo também para isso - disse o técnico.
- Impressionante. O Edmundo nessa idade ainda está jogando deste jeito. Vão pedir ara ele ficar mais uma, duas semanas e ele vai acabar ficando por aqui - disse aos risos o Reizinho da Colina.
Felipe foi outro atleta a participar ativamente nas passagens de Edmundo pelo Gigante da Colina. O Maestro, que é um dos jogadores mais vitoriosos da história do clube, espera poder ter uma despedida pelo seu time de coração com o Animal.
- Acho que realmente é muito gratificante para um jogador que fez história ter esse reconhecimento e não tem dinheiro que pague isso. O Edmundo sabe disso, está emocionado. Quem sabe um dia eu possa ter essa festa? Até porque também tenho história bonita no Vasco - afirmou o camisa 6.
Cristóvão Borges parabenizou o Animal pela sua carreira, merecendo está homenagem por tudo o que fez pelo Vascão.
- Ele (Edmundo) merece uma partida como essa. E a melhor maneira de participar da festa dele é jogar bem, fazer uma grande atuação para ele terminar esse jogo em grande estilo.
O treinador ainda analisou a importância de um clássico para o alguns atletas do elenco adquirirem mais ritmo de jogo, pois não estão atuando com muita constância.
- Estamos aproveitando também para alguns jogadores que têm jogado menos. O Eder (Luis), que tem feito boa movimentação, o Fabrício, que entra pela primeira vez, outros que estão voltando de contusão. O jogo está servindo também para isso - disse o técnico.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Que despedida! Edmundo marca dois e Vasco massacra o Barcelona: 9 a 1
Craque, veloz, polêmico, goleador, habilidoso, ídolo. Animal. Adjetivos não faltam para descrever Edmundo Alves de Souza Neto. Em 16 anos de carreira, o hoje ex-jogador marcou seu nome na história do futebol brasileiro. Faltava apenas uma festa de despedida. Agora não falta mais. Na noite desta quarta-feira, o Vasco abriu as portas de São Januário para receber seu filho ilustre pela última vez. E deu a seus torcedores a honra de ver novamente o Animal vestindo a camisa 10. Diante do Barcelona de Guayaquil, do Equador, na reedição da final da Libertadores de 1998, Edmundo deu show na goleada por 9 a 1. Aos 40 anos, voltou no tempo para participar da decisão em que não esteve presente. Como não poderia deixar de ser, ele foi o grande astro da festa com dois belos gols e belas jogadas no palco em que pode chamar de seu.
Revelado pelo Vasco e aposentado desde o fim de 2008, Edmundo teve cinco passagens por São Januário (1992/1996-1997/1999-2000/2003-2004 e 2008). Ao todo, disputou 241 partidas e marcou 137 gols, já contando com a partida desta quarta. Diante de mais de 21 mil pessoas, público maior do que qualquer das partidas do Vasco em casa na atual Libertadores, ele chorou, se emocionou, correu, lutou, marcou e balançou a rede duas vezes. Isso tudo com 40 anos e sem jogar profissionalmente deste há mais de três.
A entrega foi tamanha que os torcedores pediram até o seu retorno com gritos de "Volta, Edmundo!" e "Fica, Edmundo!". E os mesmos foram à loucura quando o craque marcou o terceiro gol, o seu segundo no jogo, e comemorou da mesma maneira que na fase semifinal do Campeonato Brasileiro de 1997, quando o Vasco eliminou o Flamengo. Dois gols, bela festa, casa lotada, goleada... Muito mais do que o Animal poderia esperar.
- Não só pelos gols, que serão poucos perto do que já fiz, mas muito por esse carinho e energia que estou recebendo. Não tem preço. Precisava disso na minha vida. Acho que estou fechando minha carreira com chance de ouro. Modestia à parte, não esqueci como se joga. O problema é a idade. A cabeça sabe o que fazer, mas o corpo nem sempre acompanha. Às vezes não consegui dar sequência aos lances. Também é difícil acompanhar o Éder Luis. A gente sai junto e ele chega 50 metros na minha frente (risos) - disse Edmundo no intervalo momentos antes de jogar sua camisa em direção à torcida.
O ponto final veio aos 40 minutos do segundo tempo. Com o hino vascaíno em alto e bom som nos autofalantes de São Januário, Edmundo passou a braçadeira para Felipe, recebeu a bola do jogo e foi substituído por Wiliam Barbio. Chorando e saudando a torcida na social, o craque balbuciou algumas palavras de agradecimento: "Obrigado do fundo do meu coração". E partiu para a última volta olímpica de sua carreira.
O Vasco volta a campo no próximo sábado para enfrentar o Macaé, às 16h (de Brasília), no Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé, pela Taça Rio. A equipe do técnico Cristóvão Borges atualmente ocupa a vice-liderança do Grupo B, com oito pontos, atrás apenas do Bangu.
Festa, emoção, dois gols e genialidade!!!
A emoção entrou em campo bem antes de a bola rolar. Com os refletores do estádio apagados, Edmundo entrou em campo sozinho para ser saudado pelos milhares de torcedores que lotaram São Januário para ver o ídolo com a camisa do Vasco pela última vez. Número 10 às costas, o ex-atacante não conseguiu segurar a emoção e precisou enxugar as lágrimas. O próximo passo foi receber a braçadeira de capitão do apoiador Juninho Pernambucano. Depois de uma bela queima de fogos, Edmundo ainda recebeu uma placa do presidente Roberto Dinamite e fez o seu papel de ídolo ao cantar todo o hino vascaíno, que era tocado no autofalante do estádio, em coro com os torcedores.
Utilizando o seu time titular, o Vasco não demorou a se impor sobre a equipe B do Barcelona. Astro da noite, Edmundo nem parecia estar longe dos gramados desde o fim de 2008, quando se aposentou no próprio Vasco. Mostrando disposição e boa movimentação após cinco dias de treinos com o elenco, o ex-jogador sofreu a primeira falta do jogo logo aos 24 segundos. Aos dez minutos, a primeira chance clara: após boa jogada pela direita, Éder Luis se livrou da marcação e rolou para trás. Livre, o camisa 10 chutou por cima do travessão.
O gol de Edmundo parecia questão de tempo. Mas ele saiu aos 12 graças à ajuda do árbitro Marcelo de Lima Henrique. Após arrancada pela esquerda, Thiago Feltri foi derrubado claramente fora da área. O juiz assinalou pênalti para o delírio da torcida. Ídolo na cobrança. Bola de um lado, goleiro de outro, e muita festa dos jogadores.
Festa, emoção, dois gols e genialidade!!!
A emoção entrou em campo bem antes de a bola rolar. Com os refletores do estádio apagados, Edmundo entrou em campo sozinho para ser saudado pelos milhares de torcedores que lotaram São Januário para ver o ídolo com a camisa do Vasco pela última vez. Número 10 às costas, o ex-atacante não conseguiu segurar a emoção e precisou enxugar as lágrimas. O próximo passo foi receber a braçadeira de capitão do apoiador Juninho Pernambucano. Depois de uma bela queima de fogos, Edmundo ainda recebeu uma placa do presidente Roberto Dinamite e fez o seu papel de ídolo ao cantar todo o hino vascaíno, que era tocado no autofalante do estádio, em coro com os torcedores.
Utilizando o seu time titular, o Vasco não demorou a se impor sobre a equipe B do Barcelona. Astro da noite, Edmundo nem parecia estar longe dos gramados desde o fim de 2008, quando se aposentou no próprio Vasco. Mostrando disposição e boa movimentação após cinco dias de treinos com o elenco, o ex-jogador sofreu a primeira falta do jogo logo aos 24 segundos. Aos dez minutos, a primeira chance clara: após boa jogada pela direita, Éder Luis se livrou da marcação e rolou para trás. Livre, o camisa 10 chutou por cima do travessão.
O gol de Edmundo parecia questão de tempo. Mas ele saiu aos 12 graças à ajuda do árbitro Marcelo de Lima Henrique. Após arrancada pela esquerda, Thiago Feltri foi derrubado claramente fora da área. O juiz assinalou pênalti para o delírio da torcida. Ídolo na cobrança. Bola de um lado, goleiro de outro, e muita festa dos jogadores.
Em forma, o ídolo participava de todas as jogadas ofensivas do Vasco. O jogo praticamente de ataque contra defesa favorecia ainda mais o espetáculo. O segundo gol veio aos 23. E novamente com o toque do craque. Edmundo recebeu lançamento na área, donimou com categoria, limpou o zagueiro e tocou para Fágner. O lateral deu um belo giro de corpo e passou para Alecsandro, que ainda limpou outro defensor antes de ampliar. Na comemoração, uma homenagem ao ex-jogador com o polegar e o dedo mindinho esticado no melhor estilo "Molejo".
A principal pintura da noite, no entanto, ainda estava por vir. O craque ainda teve tempo de perder um gol feito na pequena área aos 29 antes de brindar a torcida novamente. Cinco minutos depois, ele descolou belo lançamento para Fágner. O lateral se esforçou, impediu a saída da bola e cruzou de trivela para Edmundo pegar de primeira: 3 a 0.
Os últimos minutos da etapa final ainda reservaram um gol do Barcelona, marcado por Asencio, que participou da final da Libertadores de 1998, em rara falha de Dedé, e o quarto do Vasco, anotado por Juninho Pernambucano, sendo o primeiro sem a participação de Edmundo.
Apagão e gols em profusão!!!
Veio o segundo tempo e o show tinha de continuar. Com um minuto de jogo e após várias substituições na equipe titular, saiu o quinto gol do Vasco. Éder Luis recebeu cruzamento de esquerda e tocou de calcanhar. A bola desviou na zaga e matou o goleiro equatoriano. Momentos depois, apagão em São Januário. Em um primeiro momento, parecia ser mais um efeito especial do espetáculo. Mas na verdade foi uma queda de energia que paralizou a festa em pouco menos de 20 minutos.
Luz reestabelecida, mais gols no placar. Fellipe Bastos fez o sexto em cobrança de falta após falha do goleiro Vera. O sétimo foi de Allan após boa tabela com o próprio Bastos dentro da área. Aos 30, Diego Souza chutou cruzado para marcar 8 a 1. A cada bola na rede, novas homenagens a Edmundo.
O adeus se deu aos 40. Com o público de pé, a placa de substituição anunciou a saída do ídolo para a entrada de Wiliam Barbio. Visivelmente emocionado, Edmundo passou a braçadeira de capitão para Felipe, recebeu a bola do jogo e deixou o gramado pela última vez ao som do hino do Vasco. Durante a volta olímpica, ele nem viu o nono e último gol, marcado novamente por Allan. Mas nada mais importava. Naquele momento, o Animal saia de campo para entrar definitivamente para a História.
terça-feira, 27 de março de 2012
Feminino:Vasco chama torcida para receber campeãs Sul-Americanas.
Após a conquista do Campeonato Sulamericano sub-17 de Futebol Feminino, as meninas de ouro do Vasco, Thaynara Conceição (zagueira), Brena Carolina (meia), Ana Clara (meia) e Gabrielly Soares (atacante), desembarcam com a Seleção Brasileira, nesta terça-feira (27/03), às 18h30, no terminal 1, do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.
As vascaínas serão recebidas com muita festa. Todo o departamento de Futebol Feminino e as atletas das categorias sub-15 e sub-17 do clube, estarão no saguão do aeroporto para recepcionar as campeãs cruz-maltinas. A expectativa é que muitos torcedores também compareçam no desembarque das meninas de São Januário.
O título brasileiro foi conquistado no último domingo, na vitória por 1 a 0 sobre o Uruguai, na Bolívia.
As vascaínas serão recebidas com muita festa. Todo o departamento de Futebol Feminino e as atletas das categorias sub-15 e sub-17 do clube, estarão no saguão do aeroporto para recepcionar as campeãs cruz-maltinas. A expectativa é que muitos torcedores também compareçam no desembarque das meninas de São Januário.
O título brasileiro foi conquistado no último domingo, na vitória por 1 a 0 sobre o Uruguai, na Bolívia.
segunda-feira, 26 de março de 2012
AHHHHHHHHHH É EDMUNDO!!!!!!!!!!!
Em 25 de Agosto de 1991, eis que surge para o mundo do futebol, um jovem atrevido, vestindo a camisa 16 do Vasco da Gama, disputando uma preliminar dos juniores contra o nosso rival alvinegro. Este jovem, ainda desconhecido, de nome Edmundo Alves de Souza Neto, de 20 anos, driblava quatro jogadores e o goleiro e marcava um golaço, digno de craques.
Em 92 foi levado ao time titular do Vasco da Gama por Nelsinho Rosa e de aí em diante não saiu mais. Mas o que mais chamou a atenção da torcida vascaína, não era apenas o talento para o futebol, era a paixão, a intensidade com que jogava, o ímpeto, a dedicação só daqueles que amam de verdade. Era algo tão verdadeiro nesta relação Edmundo x futebol x Vasco, que era impossível não dizer que aquele jovem amava o que fazia, mas amava mais ainda o Club de Regatas Vasco da Gama. Como torcedor não deixava de cobrar por resultados, entendia o que a torcida queria, uma vez que já foi apenas torcedor também. Esta relação se intensificou e se personificou como uma das maiores relações de amor entre torcedores de um clube e seu ídolo. Em 1997, Edmundo foi o melhor do mundo para os Vascaínos e para o futebol mundial, uma pena que não levou o título porque as entidades do futebol não reconhecem este prêmio para jogadores de fora da Europa.
Edmundo sempre se apresentou Vascaíno em qualquer clube que jogou, entre desavenças, ida aos rivais, a torcida coirmã, a Europa, ao Japão, a outros clubes brasileiros (entre eles um do estado de Minas Gerais) em que foi reverenciado pela torcida cruzmaltina, que lotou São Januário às 15 horas de uma quarta-feira só para vê-lo. Neste jogo ele não teve coragem de marcar um gol de pênalti e por isso foi mandado embora por falta de profissionalismo, não, não foi bem assim na versão Vascaína da história, isso foi a maior prova de amor a um clube de futebol. Aonde que algum jogador faria isso pelo clube que ama? Poucos. Quando ele jogava ou voltava a sua casa, São Januário, Edmundo, o animal por Osmar Santos, por sua vontade, por sua luta, por sua ferocidade, era reverenciado por seus súditos, que o amam da maneira mais intensa que uma relação pode ter, de reciprocidade.
Edmundo não é apenas um ídolo, é um símbolo do Vasco que amamos e nos orgulhamos, um Vasco que não aceita perder, que humilha o rival cruelmente e que nos leva ao delírio. É o jogador símbolo que chora, que pede perdão, que nos identificamos, que nos faz chorar, que nos ama e nós amamos, é a prova fiel que jogador ama sim um clube, que beija sua camisa e carrega essa cruz. É o jogador que tem irreverência e nos faz cantar com coreografia, que é sério, é tímido, mais carioca impossível, que erra, que acerta, mas no final não importa nada disso, o que importa, é sua Vascaínidade e o orgulho de gritar ao mundo que ama o Vasco e sua torcida. Aonde um comentarista de TV, quando vai ao clube pelo qual torce trabalhar, tem seu nome aclamado como um imortal? São poucos os que carregam essa glória.
Querido ED, que esse jogo de despedida, seja muito especial na sua volta aos gramados de São Januário, sei que você realizará o sonho de jogar contra o clube da final da Libertadores de 98, mas não é apenas isso que está em jogo. Sei que o estádio estará lotado para reverenciar e aplaudir, chorar e nos emocionar com esta última apresentação, de um ídolo vivo eterno, que mostrou em campo, que mostra no seu dia-a-dia o orgulho de ser Vascaíno.
Edmundo Alves de Souza Neto receba todo esse carinho desta torcida que te ama e que fará de tudo para estar presente nesta data tão especial: 28 de Março de 2012. E que os deuses do futebol possam te agraciar com uma bela apresentação em agradecimento pelos anos de alegria, orgulho, intensidade, emoção, explosão, gols e muitas comemorações.
A você o nosso muito obrigado, primeiro por ser Vasco, por ser o nosso ED, pelo amor demonstrado dentro e fora de campo e por tudo que você nos proporcionou. Esta será apenas uma despedida dos campos, porque dos nossos corações e das nossas lembranças jamais, elas são eternas.
AHHHHHHHHHH É EDMUNDO!!!!!!!!!!!
Obs: Sei que alguns não têm Edmundo como ídolo, mas com todo o respeito, sei que vocês o respeitam como grande jogador e Vascaíno. Este momento não poderia passar em branco. Edmundo é história, é craque, é orgulho, é passado, é presente, é Vasco.
Juninho manda recado de agradecimento a Edmundo.
Edmundo e Juninho em 1997
Juninho chegava ao Vasco em 1996 sem muitos holofotes ou expectativa da torcida. Aos poucos foi ganhando seu espaço em São Januário e no ano sequinte conquistou o Campeonato Brasileiro. Naquele que foi o terceiro título nacional do Vasco, um jogador em especial chamava atenção de todos. Um atacante batia o recorde de gols em uma só edição de Brasileirão. Aquele era Edmundo, que para Juninho e muitos outros, foi o melhor jogador do mundo em 1997.
Edmundo driblando todo o timeco da mulambada
Durante toda a sua carreira, Edmundo sempre teve uma ligação muito forte com os vascaínos. Mesmo atuando em outros clubes, sempre era ovacionado quando pisava no gramado da Colina Histórica. Para Juninho, toda essa idolatria em volta do Animal é apenas o reconhecimento para aquele que fazia de tudo pelo Vasco.
- Edmundo teve uma identificação muito rápida com o clube. Tudo que recebe até hoje da torcida é com muito merecimento. Foi um jogador que unia técnica e força, mas que com o passar dos anos foi ficando ainda mais artilheiro. Ele fazia de tudo pelo Vasco - comentou o Reizinho.
Se até mesmo com a camisa de outros clubes, Edmundo ouvia seu nome gritado pelas arquibancadas de São Januário, na próxima quarta-feira (28/03), no seu jogo de despedida, a promessa é de que os vascaínos não parem de cantar o nome do ídolo. Com a última partida pelo Vasco do ex-companheiro chegando, Juninho aproveitou para mandar um recado ao Animal.
Edmundo se emociona na apresentação de Juninho
- Se eu tivesse que dar um recado era parabenizá-lo por toda carreira. Espero que essa seja uma noite de muitas alegrias, que ele aproveite muito e saia de São Januário feliz, pois merece o carinho e o reconhecimento de todos. E depois é seguir sua vida, já está bem encaminhado na nova profissão e daqui a pouco também chega a minha hora de parar - finalizou aos risos.
SporTV vai transmitir ao vivo a despedida de Edmundo pelo Vasco.
O SporTV vai transmitir ao vivo o jogo de despedida de Edmundo pelo Vasco no próximo dia 28, às 19h30m (de Brasília), em São Januário. O duelo vai ser contra o o Barcelona de Guaiaquil (Equador), derrotado na final da Libertadores de 1998, e você pode acompanhar todos os detalhes no Canal Campeão. O Animal não participou da conquista continental porque já não estava no elenco cruz-maltino desde o fim de 1997, quando acertou sua transferência para a Fiorentina-ITA.
O objetivo da diretoria é que a despedida de Edmundo seja nos mesmos moldes da apresentação de Juninho, que teve um grande evento antes da partida. O Animal vai jogar com o time principal do Vasco, no lugar de um dos atacantes.
Antes de partida decisiva, semana do Vasco tem volta de Carlos Alberto e despedida de Edmundo.
Depois do decepcionante empate com Resende no domingo, o elenco do Vasco tem folga nesta segunda e só recomeça os trabalhos na terça-feira, quando os atletas devem se reapresentar às 9h para treinar em São Januário.
Segundo colocado no Grupo B da Taça Rio, o clube terá uma nova chance de reassumir a liderança de sua chave no próximo sábado, quando enfrenta o Macaé fora de casa. A equipe cruzmaltina tem oito pontos em cinco jogos, um a menos que o líder Bangu.
Mas antes de disputar a partida decisiva, o clube terá dois acontecimentos importantes no meio desta semana. Primeiro, na terça, a volta aos treinos será marcada pela primeira atividade de Carlos Alberto com o grupo de jogadores.
O meia conversou com o presidente Roberto Dinamite na última sexta-feira e será mais uma opção para o técnico Cristóvão Borges poder armar a equipe. A decisão da diretoria de permitir que o meio campo volte a treinar com outros jogadores atende a um pedido de lideranças do elenco.
Já na quarta-feira, o principal evento do dia no clube será a despedida oficial do ex-atacante Edmundo, hoje comentarista de futebol. O time carioca jogará contra o Barcelona de Guaiaquil às 19h30, em São Januário. O confronto reedita a final da Libertadores de 1998, na qual o time derrotou os equatorianos.
O adversário foi escolhido por ser um jogo histórico que o ‘Animal’ não pôde participar. Edmundo havia acertado a sua transferência anteriormente e ficou de fora de uma das partidas mais importantes da história da equipe que o consagrou no futebol brasileiro.
Segundo colocado no Grupo B da Taça Rio, o clube terá uma nova chance de reassumir a liderança de sua chave no próximo sábado, quando enfrenta o Macaé fora de casa. A equipe cruzmaltina tem oito pontos em cinco jogos, um a menos que o líder Bangu.
Mas antes de disputar a partida decisiva, o clube terá dois acontecimentos importantes no meio desta semana. Primeiro, na terça, a volta aos treinos será marcada pela primeira atividade de Carlos Alberto com o grupo de jogadores.
O meia conversou com o presidente Roberto Dinamite na última sexta-feira e será mais uma opção para o técnico Cristóvão Borges poder armar a equipe. A decisão da diretoria de permitir que o meio campo volte a treinar com outros jogadores atende a um pedido de lideranças do elenco.
Já na quarta-feira, o principal evento do dia no clube será a despedida oficial do ex-atacante Edmundo, hoje comentarista de futebol. O time carioca jogará contra o Barcelona de Guaiaquil às 19h30, em São Januário. O confronto reedita a final da Libertadores de 1998, na qual o time derrotou os equatorianos.
O adversário foi escolhido por ser um jogo histórico que o ‘Animal’ não pôde participar. Edmundo havia acertado a sua transferência anteriormente e ficou de fora de uma das partidas mais importantes da história da equipe que o consagrou no futebol brasileiro.
domingo, 25 de março de 2012
Em tarde de "Chicos", Narazeno marca e Vasco empata com o Resende.
O Gigante da Colina foi surpreendido pelo Resende, que está invicto na Taça Rio, ao empatar por 1 a 1, neste domingo (25), em São Januário. O gol vascaíno foi marcado pelo artilheiro Alecsandro que chegou ao seu décimo gol na competição.
A partida foi marcada pelas diversas homenagens ao ilustríssimo vascaíno Chico Anysio que faleceu na sexta-feira (23) como bandeiras e cartazes dos torcedores nas arquibancadas. Os jogadores entraram com uma camisa escrita "Chico Gênio Vascaíno Anysio" e uma faixa "Obrigado por tudo, Chico", além de colocar os nomes dos personagens do ator no uniforme. Juninho, por exemplo, era o Professor Raimundo.
A partida foi marcada pelas diversas homenagens ao ilustríssimo vascaíno Chico Anysio que faleceu na sexta-feira (23) como bandeiras e cartazes dos torcedores nas arquibancadas. Os jogadores entraram com uma camisa escrita "Chico Gênio Vascaíno Anysio" e uma faixa "Obrigado por tudo, Chico", além de colocar os nomes dos personagens do ator no uniforme. Juninho, por exemplo, era o Professor Raimundo.
Jogadores jogarão com camisa em homenagem a Chico Anysio.
O Vasco continua homenageando Chico Anysio, humorista vascaíno que morreu na sexta-feira.
As camisas com que o Vasco contra o Resende contém os nomes de alguns das centenas de personagens criadas por Chico.
Pode-se notar também um sinal de luto logo acima do logotipo da Eletrobras.
Outro detalhe é a camisa com uma charge do humorista.
As camisas com que o Vasco contra o Resende contém os nomes de alguns das centenas de personagens criadas por Chico.
Pode-se notar também um sinal de luto logo acima do logotipo da Eletrobras.
Outro detalhe é a camisa com uma charge do humorista.
Chico Anysio foi defensor do Vasco contra RMP, Calazans e G.Bueno.
Em 2004, Felipe era a maior estrela do Flamengo e, mesmo com um futebol inferior ao do início da carreira, no Vasco, o jogador era comparado a Garrincha pela mídia esportiva.
Para decisão do Estadual daquele ano, entre Vasco e Flamengo, o volante Coutinho foi o escolhido para marcar Felipe e, durante a semana, Geninho, treinador do Vasco, foi flagrado dando orientação para Coutinho aos berros: "Pega, pega...", a fim de que Coutinho apertasse a marcação no coletivo que antecedeu a decisão.
A frase foi descontextualizada pelo colunista Renato Maurício Prado que passou a semana pressionando a arbitragem e afirmando que Geninho estaria orientando Coutinho a usar da violência. Os mesmo experiente usado pelo também rubro-negro Fernando Calazans. Coutinho foi julgado pela mídia e condenado a expulsão antes mesmo da partida. E a pressão teve efeito, pois Coutinho fazia uma marcação limpa, eficaz, de forma leal e sem fazer faltas sobre Felipe. Irritado com a marcação, Felipe se jogou ao solo, em jogada que não foi falta, e pediu cartão para o volante vascaíno. Prontamente o juiz atendeu os pedidos de Felipe e da imprensa, deixando Coutinho pendurado. Bastaria apenas mais uma falta ou uma reclamação para alcançarem o objetivo de expulsar Coutinho.
No segundo tempo, Coutinho fez, então, uma falta que merecia cartão amarelo. Como já havia levado o primeiro cartão injustamente, o volante vascaíno foi expulso. Com o Vasco tendo um jogador a menos, o Flamengo teve a vida facilitada e sagrou-se campeão.
Para os vascaínos, uma injustiça revoltante, para os rubro-negros, apenas mais uma página suja de sua história sem glórias.
Após a pressão do colunista à arbitragem, Chico Anysio escreveu depois da decisão, em nome de todos os vascaínos, uma coluna criticando a postura do "colega" Renato Maurício Prado e Fernando calazans, ambos rubro-negros, além de Galvão Bueno, também rubro-negro.
Leia a seguir o texto.
“O jogo de futebol do domingo, no Rio, ao mesmo tempo que deu o título ao Flamengo, nos mostrou com maior claridade duas coisas: a primeira, que o Vasco jogou contra o Flamengo, como eu sempre supunha e não contra o Felipe, como imaginava a nossa clarividente crítica esportiva. O Felipe não foi nenhuma diferença e isto é o lógico, porque ele está tão perto do Garrincha quanto eu do Tony Bennett.
A segunda coisa foi melancólica, porque eu me acostumei a comentar jogos desde os 17 anos de idade e sempre fiz o máximo para não deixar interferir nos meus comentários minha preferência por um clube ou pelo outro. E sempre consegui. Nesta semana de uma final, no Rio, como sempre aconteceu, surgiram coisas que foram faladas, prometidas, ameaçadas etc.
Tudo isto existe para ser minimizado pela crônica, porque não é papel de um jornalista aumentar um fogo que ainda nem se sabe se será aceso. Fernando Calazans e Maurício Prado, dois cronistas do Flamengo que recebem um salário do jornal 'O Globo', passaram a semana inteira incitando o árbitro contra os defensores do Vasco, colocando as coisas de modo que à primeira falta sobre o Felipe fosse dado um cartão amarelo e, posteriormente, o vermelho. É claro que o time dos prestigiados cronistas, quando era bom, nos tempos de Mozer, Andrade, Adílio, Zico e Tita, podia abrir mão deste expediente feio, para usar o mais lindos dos adjetivos. Não se promove uma partida atirando o árbitro contra os jogadores do time adversário, pois isto, na dependência do que ocorrer no jogo, pode causar um grande problema com as torcidas e não é exatamente este o dever de um cronista esportivo. E não nos esqueçamos de um agravante: no atual estágio do nosso futebol, nem os times e nem os árbitros prestam. O Flamengo venceu, o Vasco teve um jogador expulso (por causa do Felipe), mas os dois cronistas rubro-negros do 'Globo', são, para mim, figuras expúrias porque apesar de não serem mais crianças, ainda não aprenderam a ter um bom comportamento de adulto. O que eles fizeram foi coisa de meninos sem responsabilidade; se eles não são isso, já sei o que são: pífios. Quanto à transmissão do Galvão Bueno, ele poderia ser mais honesto e vestir uma camisa do Flamengo.
Ary Barroso fazia isso e era genial. É melhor ser francamente torcedor de um time do que ser do tipo desses de quem eu falei. A cada dia que passa mais eu louvo o Washington Rodrigues, que já foi até treinador do Flamengo e comenta sem torcer. É difícil, porque para isso precisa ter talento”. Chico Anysio
Para decisão do Estadual daquele ano, entre Vasco e Flamengo, o volante Coutinho foi o escolhido para marcar Felipe e, durante a semana, Geninho, treinador do Vasco, foi flagrado dando orientação para Coutinho aos berros: "Pega, pega...", a fim de que Coutinho apertasse a marcação no coletivo que antecedeu a decisão.
A frase foi descontextualizada pelo colunista Renato Maurício Prado que passou a semana pressionando a arbitragem e afirmando que Geninho estaria orientando Coutinho a usar da violência. Os mesmo experiente usado pelo também rubro-negro Fernando Calazans. Coutinho foi julgado pela mídia e condenado a expulsão antes mesmo da partida. E a pressão teve efeito, pois Coutinho fazia uma marcação limpa, eficaz, de forma leal e sem fazer faltas sobre Felipe. Irritado com a marcação, Felipe se jogou ao solo, em jogada que não foi falta, e pediu cartão para o volante vascaíno. Prontamente o juiz atendeu os pedidos de Felipe e da imprensa, deixando Coutinho pendurado. Bastaria apenas mais uma falta ou uma reclamação para alcançarem o objetivo de expulsar Coutinho.
No segundo tempo, Coutinho fez, então, uma falta que merecia cartão amarelo. Como já havia levado o primeiro cartão injustamente, o volante vascaíno foi expulso. Com o Vasco tendo um jogador a menos, o Flamengo teve a vida facilitada e sagrou-se campeão.
Para os vascaínos, uma injustiça revoltante, para os rubro-negros, apenas mais uma página suja de sua história sem glórias.
Após a pressão do colunista à arbitragem, Chico Anysio escreveu depois da decisão, em nome de todos os vascaínos, uma coluna criticando a postura do "colega" Renato Maurício Prado e Fernando calazans, ambos rubro-negros, além de Galvão Bueno, também rubro-negro.
Leia a seguir o texto.
“O jogo de futebol do domingo, no Rio, ao mesmo tempo que deu o título ao Flamengo, nos mostrou com maior claridade duas coisas: a primeira, que o Vasco jogou contra o Flamengo, como eu sempre supunha e não contra o Felipe, como imaginava a nossa clarividente crítica esportiva. O Felipe não foi nenhuma diferença e isto é o lógico, porque ele está tão perto do Garrincha quanto eu do Tony Bennett.
A segunda coisa foi melancólica, porque eu me acostumei a comentar jogos desde os 17 anos de idade e sempre fiz o máximo para não deixar interferir nos meus comentários minha preferência por um clube ou pelo outro. E sempre consegui. Nesta semana de uma final, no Rio, como sempre aconteceu, surgiram coisas que foram faladas, prometidas, ameaçadas etc.
Tudo isto existe para ser minimizado pela crônica, porque não é papel de um jornalista aumentar um fogo que ainda nem se sabe se será aceso. Fernando Calazans e Maurício Prado, dois cronistas do Flamengo que recebem um salário do jornal 'O Globo', passaram a semana inteira incitando o árbitro contra os defensores do Vasco, colocando as coisas de modo que à primeira falta sobre o Felipe fosse dado um cartão amarelo e, posteriormente, o vermelho. É claro que o time dos prestigiados cronistas, quando era bom, nos tempos de Mozer, Andrade, Adílio, Zico e Tita, podia abrir mão deste expediente feio, para usar o mais lindos dos adjetivos. Não se promove uma partida atirando o árbitro contra os jogadores do time adversário, pois isto, na dependência do que ocorrer no jogo, pode causar um grande problema com as torcidas e não é exatamente este o dever de um cronista esportivo. E não nos esqueçamos de um agravante: no atual estágio do nosso futebol, nem os times e nem os árbitros prestam. O Flamengo venceu, o Vasco teve um jogador expulso (por causa do Felipe), mas os dois cronistas rubro-negros do 'Globo', são, para mim, figuras expúrias porque apesar de não serem mais crianças, ainda não aprenderam a ter um bom comportamento de adulto. O que eles fizeram foi coisa de meninos sem responsabilidade; se eles não são isso, já sei o que são: pífios. Quanto à transmissão do Galvão Bueno, ele poderia ser mais honesto e vestir uma camisa do Flamengo.
Ary Barroso fazia isso e era genial. É melhor ser francamente torcedor de um time do que ser do tipo desses de quem eu falei. A cada dia que passa mais eu louvo o Washington Rodrigues, que já foi até treinador do Flamengo e comenta sem torcer. É difícil, porque para isso precisa ter talento”. Chico Anysio
sábado, 24 de março de 2012
Mais do que um comediante. Um vascaíno de coração. Adeus Chico!!!
Terminou por volta das 20h deste sábado (24), no Theatro Municipal, no Centro do Rio de Janeiro, o velório do humorista Chico Anysio. Segundo a Central Globo de Comunicação, mais de cinco mil pessoas passaram pelo local para prestar homenagem ao artista cearense.
Chico morreu na última sexta-feira (23), aos 80 anos, no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul, onde estava internado havia três meses. Ele teve uma parada cardiorrespiratória, causada por falência múltipla dos órgãos, decorrente de choque séptico causado por infecção pulmonar.
"Chico Anysio não morreu, está no coração de todos os brasileiros. É feito Pelé. Por isso que vocês viram o povo vindo ao velório, mesmo debaixo de chuva. Teve até gente de muleta passando por aqui. Nada foi mais importante do que esse comparecimento do público", disse André Lucas, filho do comediante.
Beach Soccer: Vasco fica fora de final pela 1ª vez desde 2010
Foram disputados, hoje, os jogos da 3ª rodada do Campeonato Brasileiro de Clubes de Beach Soccer 2012, na Arena montada na Represa de Guarapiranga! Mais uma vez todos os jogos foram muito equilibrados e as vagas nas semifinais foram decididas em grandes jogos, com exceção do Santos que já estava garantido após a 2ª rodada.
No primeiro jogo do dia, o Cruzeiro que conta com a mesma equipe que foi vicecampeã pelo Sampaio Corrêa na II Copa Brasil de Clubes Manaus 2012 venceu o Flamengo por 7×5 (assim como o Sampaio Corrêa havia vencido na semifinal em Manaus) e chegou aos 6 pontos no Grupo A, ficando na espera do jogo entre Vasco x São Paulo, quando precisava da vitória do São Paulo. Os gols foram de Wellington (3) Moysés (2), Jacques e Té para o Cruzeiro e Juninho Alagoano (2), Casé (2) e Gabriel para o Flamnengo. No segundo jogo, cheio de gols, Asa de Arapiraca e Atlético PR empataram por 7x7 no tempo normal e prorrogação, com gols de Thales (2), Edney (2) Marco e Bruno para o Asa e Matias (2), Villalobos (2), Peter, Nico e Levi para o Atlético PR e nos penaltys o Atlético PR venceu por 2×1, como Corintians e Botafogo já somam 6 pontos na luta pelo 2º melhor colocado, as 2 equipes deram adeus à competição. Parabéns ao Atlético PR pela campanha, mais uma vez o grande craque e amigo Cláudio Adão, que fazia parte do timaço que iniciou com o esporte em 1993, mostrou que sabe tudo de beach soccer!
No terceiro jogo do dia, o Vasco precisava de uma vitória no tempo normal para chegar à classificação e o São Paulo, após a vitória do Cruzeiro sobre o Flamengo, não tinha mais chances de classificação. O jogo, contudo, foi eletrizante do início ao fim, o São Paulo abriu 3×0 no placar, o Vasco virou para 4×3, o São Paulo virou novamente para 5×4, o Vasco empatou, mas no final com um lindo gol de bicicleta, o São Paulo venceu por 6×5 e com a vitória garantiu a classificação do Cruzeiro às semifinais que enfrentará o perdedor do jogo entre Corinthians e Botafogo do Grupo B. Os gols foram de Bueno, Bruno e Mauricinho para o Vasco e XXXXX para o São Paulo. Vai ser a primeira vez que o Vasco não disputará a final de um campeonato de clubes desde que modalidade foi inaugurada em 2010 com o Torneio RJ/SP. Neste período tivemos:
Torneio RJ/SP – Vasco campeão e Corinthians vicecampeão;
Mundial FIFA – Vasco campeão e Sporting/POR vicecampeão;
I Copa Brasil de Clubes Manaus 2011 - Botafogo campeão e Vasco vicecampeão e
II Copa Brasil de Clubes Manaus 2012 – Vasco campeão e Sampaio Corrêa vicecampeão.
No quarto jogo do dia, Botafogo e Corinthians entraram na partida sabendo que estavam praticamente classificados e fizeram um jogo morno de poucas emoções. O tempo normal terminou 0×0 e na prorrogação o Botafogo fez de penalty com Baiano e venceu a partida por 1×0 na prorrogação mantendo a invencibilidade. Com o resultado, o Botafogo enfrentará o Santos e o Corinthians enfrentará o Cruzeiro nas semifinais.
Os outros 2 jogos do dia serviram apenas para cumprimento da tabela, o Sport venceu a Portuguesa nos penaltys, após empate por 6×6 no tempo normal.
Mundial FIFA – Vasco campeão e Sporting/POR vicecampeão;
I Copa Brasil de Clubes Manaus 2011 - Botafogo campeão e Vasco vicecampeão e
II Copa Brasil de Clubes Manaus 2012 – Vasco campeão e Sampaio Corrêa vicecampeão.
No quarto jogo do dia, Botafogo e Corinthians entraram na partida sabendo que estavam praticamente classificados e fizeram um jogo morno de poucas emoções. O tempo normal terminou 0×0 e na prorrogação o Botafogo fez de penalty com Baiano e venceu a partida por 1×0 na prorrogação mantendo a invencibilidade. Com o resultado, o Botafogo enfrentará o Santos e o Corinthians enfrentará o Cruzeiro nas semifinais.
Os outros 2 jogos do dia serviram apenas para cumprimento da tabela, o Sport venceu a Portuguesa nos penaltys, após empate por 6×6 no tempo normal.
Última entrevista de Chico Anysio para VascoTV!
O ilustríssimo vascaíno Chico Anysio faleceu nesta sexta-feira (23), aos 80 anos de idade devido a uma parada cardiorrespiratória, causada por falência múltipla dos órgãos. O ator nunca escondeu a sua paixão pela Cruz de Malta e pelo futebol, que aprendeu com o pai, ex-presidente do Ceará. Nos mais de 200 personagens humorísticos criados, um foi marcante; o “craque” Coalhada, dublê de jogador.
No quadro, Chico interpretava um boleiro de cabelos cacheados e muito marrento ao vangloriar-se dos dotes para o futebol. Seu famoso jargão “pique no lugar” marcava o personagem falastrão, que era chamado de perna-de-pau pelos companheiros, jornalistas e torcida, arrancando risadas dos espectadores. Muitos craques contracenaram com o camisa 10 do humor no quadro.
Chico Anysio era um profundo conhecedor do futebol. Por isso, chegou a ser comentarista da Rede Globo em transmissões de jogos, como os da Seleção Brasileira nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1990 ao lado de Galvão Bueno e do Rei Pelé. Ele já havia exercido essa função na década de 50 quando trabalhou na Rádio Guanabara.
A partida mais marcante para o humorista foi a virada histórica do Vascão sobre o Palmeiras, no Palestra Itália, na final da Copa Mercosul, quando o Gigante da Colina chegou a estar perdendo por 3 a 0, mas virou o placar para 4 a 3. Chico, que costumava ser contido nas comemorações, não conseguiu segurar a emoção com o quarto gol feito por Romário. Vibração como essa, aconteceu apenas quando Cocada acertou a bola no ângulo flamenguista, marcando um golaço na final do Campeonato Carioca de 1988.
Para retribuir o carinho deste ilustre vascaíno, um dos maiores comediantes da história do Brasil, os jogadores do Cruz-Maltino entraram com uma faixa escrita “Força Chico Anysio” na estreia da equipe na Libertadores contra o Nacional (URU), quando o humorista ficou hospitalizado. Depois da homenagem, sua mulher agradeceu a iniciativa dos atletas. Mesmo internado, Chico Anysio não deixou de acompanhar os jogos do Vascão, como informava sua esposa em seu Twitter oficial. Um vascaíno para sempre.
Com efeitos especiais, Vasco prepara bela festa para emocionar Edmundo.
O Vasco está preparando uma grande festa para o jogo de despedida de um dos maiores ídolos da história do clube. O adeus de Edmundo, na próxima quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), contra o Barcelona-EQU, vai ter direito a efeitos de luz e projeções no novo telão, inaugurado na vitória sobre o Libertad. As ações, entretanto, vão começar antes mesmo de o jogador chegar a São Januário. O Animal vai encontrar os jogadores cruz-maltinos no hotel onde o time normalmente ele se concentra antes das partidas oficiais. De lá, rumará para a Colina no ônibus da delegação para chegar ao estádio como se fosse em um duelo para valer. O clube espera que a torcida já faça festa para o jogador desde esse momento.
Edmundo vai se dirigir ao vestiário, onde participa de uma preleção junto com os outros atletas. No local, vai ser exibido um vídeo que mostrará o amor do ex-jogador pelo Vasco e sua identificação com a torcida. Estarão também no vestiário ex-atletas que participaram da trajetória do Animal, como Mauro Galvão, Odvan, Sorato e Pedrinho.
Feitas as homenagens internas, Edmundo vai subir ao campo, por volta das 19h, debaixo de um show de luzes e de muitos fogos. Às costas, o número 10, utilizado na campanha do título brasileiro de 1997 e que hoje pertence a Diego Souza. No gramado, estarão sua família e o presidente Roberto Dinamite para lhe entregar uma placa. Representando os jogadores, Juninho vai ser responsável por um dos momentos que mais devem emocionar o ex-atacante. O meia vai tirar a braçadeira de capitão de seu braço e entregá-la a Edmundo para que a use durante a partida. O clube também prepara homenagens no telão, onde vão ser exibidas imagens do Animal, e na camisa, onde haverá uma inscrição para ele. Outras surpresas ainda estão sendo criadas, mas a diretoria espera que a torcida faça também suas homenagens, que é o fato considerado mais importante para o evento.
Toda a festa será filmada para entrar em um documentário que o clube produz sobre sua história. A camisa usada por Edmundo irá para o centro de memória de São Januário. Para os torcedores que quiserem guardar uma recordação do ídolo, será lançado um bonequinho de Edmundo.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Média de público do Vasco é a menor entre brasileiros na Libertadores.
Prestes a completar 85 anos, no dia 21 de abril, São Januário é um estádio com roupagem nova. O gramado foi reformado, o velho alambrado deu lugar a vidros, o placar foi substituído por um moderno equipamento com imagens em alta definição, a arquibancada ganhou novas cores, camarotes foram construídos, e o acesso melhorou consideravelmente. Soma-se a isso o retorno do Vasco à Libertadores após 11 anos. Apesar de tudo isso, o Caldeirão não entra em ebulição: em nenhuma das três partidas pelo torneio houve lotação máxima. Longe disso.
A média de público contra Nacional-URU, Alianza Lima-PER e Libertad-PAR ficou em 12.712 pagantes. Levando-se em conta que são colocados à venda cerca de 19 mil bilhetes (a capacidade máxima é de 23 mil), conclui-se que um terço dos lugares estava vazio. É uma média bem inferior à dos outros brasileiros na Libertadores.
O curioso é que a Copa do Brasil do ano passado, competição que credenciou o Vasco a disputar a Libertadores, atraiu mais gente. Naquela campanha, que teve média de 14.066 pagantes, somente uma partida não teve público maior do que qualquer uma das três na Libertadores. Foi contra o Náutico, disputada com reservas, após vitória no jogo de ida por 3 a 0.
Nos Brasileiros de 2011 e 2010, a média de torcedores também foi maior do que a da Libertadores, com 13.866 e 13.967 pagantes, respectivamente. Na Série B de 2009, com adversários menos expressivos mas com o Maracanã sendo usado em sete partidas, o público pagante foi o dobro: 25.730.
O Vasco, no entanto, não considera baixa a presença dos torcedores na Libertadores. Segundo o vice-presidente de patrimônio Fred Lopes, o público tem correspondido às expectativas, e as melhorias feitas em São Januário não são motivo suficiente para atrair mais gente. Ele argumentou ainda que são destinados 2.500 ingressos para os visitantes e, na vitória por 2 a 0 sobre o Libertad, nessa quarta-feira, o setor ficou praticamente vazio.
- O torcedor é motivado pelo time. Claro que o torcedor fica feliz com o estádio novo. Isso eleva a autoestima, mas não é suficiente para encher o estádio. A Libertadores tem tido um bom público, mesmo com o time perdendo o primeiro jogo. Até que se inaugurem esses estádios para a Copa do Mundo, o Vasco atualmente tem um dos mais modernos da América Latina - disse o dirigente.
Um fator que pode contribuir para os públicos decepcionantes na Libertadores é o preço dos ingressos. A arquibancada em São Januário custa R$ 60, preço acima do cobrado por Corinthians, Flamengo, Fluminense e Santos - apenas no Inter custa mais caro. Na Copa do Brasil de 2011, os bilhetes saíam pela metade do preço, tendo custado R$ 20 em alguns jogos promocionais.
Comparação entre médias de público pagante do Vasco | |
---|---|
Libertadores (2012) | 12.712 |
Copa do Brasil (2011) | 14.066 |
Brasileirão (2011) | 13.866 |
Brasileirão (2010) | 13.967 |
Série B (2009) | 25.730 |
Nos três jogos pela Libertadores, arquibancada e cadeiras sociais ficaram cheias, ainda que não com a lotação máxima. No entanto, a imagem contrastava com a área vip, deserta. O chamado Setor Premium, que se localiza em um local pouco nobre do estádio (atrás de um dos gols), foi inaugurado em setembro do ano passado e custa R$ 150. São cerca de 1.900 lugares numa área que oferece estrutura própria de banheiros, bar estilizado, painéis com ídolos e trechos da história do clube como parte da decoração.
Fred Lopes concorda que a área vip de São Januário ainda não é bem explorada:
- O Setor Premium foi criado com o objetivo de trazer vendas corporativas, em trabalho com a rede hoteleira e agências de turismo, coisa que ainda aconteceu. Ainda não se definiu o modelo ideal. A empresa responsável está trabalhando para isso. Já identificamos o problema. A média tem sido muito baixa, o que é ruim para nós e para a empresa que fez o investimento. Acredito que haja uma falha na forma de explorar o local. A ideia é atingir um público mais elitizado, com poder aquisitivo maior. Por isso não se pode banalizar o valor. O que acho que está acontecendo é um erro na forma de vender o produto.
Beach Soccer: Vasco venceu Cruzeiro por 4 a 2 no Brasileiro.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Q festa! Isso é VASCO!
Os vascaínos fizeram um protesto pacífico contra a manifestação racista de torcedores do Libertad após a partida de uma semana atrás, em Assunção. Depois que zagueiro Dedé e Renato Silva foram alvo de ofensas racistas em Assunção, os torcedores prepararam várias ações contra o preconceito em São Januário.
Na partida ontem (21), muitos pintaram seus rostos com metade de cada cor e vestiram a ...camisa lançada no ano passado, que comemora a luta do clube contra o racismo, que celebrava o pioneirismo do Vasco entre os clubes de futebol do Brasil ao permitir jogadores negros e de baixa renda em seu time na década de 20 do século passado. Os jogadores também entraram com elas em campo e as atiraram para a torcida.
Juninho diz ser prazeroso jogar futebol aos 37 anos.
O Vasco venceu por 2 a 0 o Libertad (PAR), em São Januário, nesta quarta-feira (21). Com o resultado, Gigante da Colina divide a primeira colocação do grupo 5 da Libertadores com a própria equipe paraguaia e mantém 100% de aproveitamento com a camisa III. Autor de um golaço, que além de inaugurou o novo placar no estádio, Juninho falou da sensação de aos 37 anos poder ainda ajudar o Gigante da Colina.
- É um prazer, é prazeroso, como sempre falei, pode deixar alguma coisa no futebol. Além da paixão, o profissionalismo é fundamental no futebol e eu me sinto privilegiado por estar jogando aos 37 anos. Espero que ainda tenha muitos jogos para aproveitar e comemorar da melhor maneira possível – afirmou o Reizinho.
O capitão cruz-maltino ainda analisou o fato de sair do banco de reservas para ser importantíssima participação, defendendo o rodízio de jogadores e de padrões táticos para ter uma variedade de repertorio para os jogos.
- Futebol é tão difícil às vezes a gente imagina uma coisa, como ele imaginou que a melhor formação era a do primeiro tempo, acredito que nem seu eu estivesse em campo ela iria funcionar, pois o início foi muito difícil. Eu acho que um grande time não pode ter uma única formação, mas sim uma base definida para os grandes jogos, desde que todos estejam em condições de jogar bem. O mais importante é ter essa variação e acho que hoje, por ter jogado noventa minutos domingo, fiz bem em jogar só 45 e ajudar dessa forma – analisou o camisa 8.
Para Alecsansro, autor do segundo gol do Vasco na partida, não importa a colocação desde que o time se classifique para a segunda fase da Copa Libertadores.
- Nosso objetivo era vencer. É lógico que se a gente pudesse alcançar esse objetivo de gols, seria ótimo. Mas temos mais 2 partidas. A primeira fase da Libertadores, todo mundo sabe, é muito difícil. Então, independente de classificar em 1º ou em 2º, a gente vai buscar a classificação – disse o artilheiro da Colina.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Nem tudo é perfeito. Vasco perde na estreia do Brasileiro de Beach Soccer.
Na tarde desta quarta-feira (21/03), o Vasco perdeu para o Flamengo por 1 a 0, na estreia do Campeonato Brasileiro de Beach Soccer. Com o empate no tempo normal, a partida foi para a prorrogação e apesar das grandes chances criadas pelo time vascaíno, o adversário conseguiu achar um gol a poucos minutos do fim.
Essa foi apenas a segunda derrota para o rival rubro-negro em seis jogos disputados, com quatro vitórias dos cruz-maltinos. O próximo desafio do Gigante da Colina será na quinta-feira (22), às 10h, contra o Cruzeiro, na arena Guarapiranga, em São Paulo.
Com um golaço, Juninho garante festa em preto e branco do Vasco.
O azul do uniforme foi a única cor destoante da festa preto e branca do Vasco, nesta quarta-feira. Depois do episódio de racismo envolvendo Dedé e Renato Silva em Assunção, no jogo entre Vasco e Libertad-PAR na semana passada, os torcedores cruz-maltinos prepararam várias ações contra o preconceito para a partida entre as duas equipes, agora em São Januário. Além de pintarem as cores metade de cada cor, a camisa lançada no ano passado que comemora a luta do clube contra o racismo deu o tom nas arquibancadas. Os jogadores também entraram com ela em campo e as jogaram para a torcida. Mas o protesto vascaíno poderia ter ficado meio sem graça sem a vitória, que só veio no segundo tempo quando Juninho e Allan entraram. O Reizinho abriu o placar com um golaço. Alecsandro completou o placar de 2 a 0.
Com o resultado, o Vasco tem sete pontos somados até agora e se igualou ao Libertad, líder do Grupo 5, mas leva desvantagem no critério de desempate e, por isso, está em segundo. Os dois times têm o mesmo saldo de gols, o mesmo número de gols marcados, mas o time paraguaio marcou um tento a mais fora de casa (o Vasco tem um, contra dois do rival). Nacional-URU e Alianza Lima-PER, que completam o grupo, têm três pontos, mas um jogo a menos, que será disputado na próxima terça. Um empate é o melhor resultado para a equipe carioca, que ficaria com três pontos de vantagem sobre ambos faltando apenas duas rodadas.
FICHA TÉCNICA
VASCO 2 X 0 LIBERTAD (PAR)
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 20/03/2012 - 22h (de Brasília)
Árbitro: Wilmar Roldán (COL)
Auxiliares: Wilmar Navarro (COL) e Alexander Guzmán (COL)
Cartões amarelos: Thiago Feltri (VAS); Menéndez, Civelli, Benegas (LIB)
Gols: Juninho, 8'/2ºT (1-0); Alecsandro, 16'/2ºT (2-0)
VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri; Rômulo, Eduardo Costa (Juninho, intervalo) e Felipe (Fellipe Bastos, 31'/2ºT); Willian Barbio, Eder Luis (Allan, intervalo) e Alecsandro. Técnico: Cristovão Borges.
Libertad (PAR): Muñoz; Bonet, Bizera, Benegas e Samudio; Aquino, Cáceres, Ayala, Civelli e Gamarra; Menéndez. Técnico: Jorge Burruchaga.
FICHA TÉCNICA
VASCO 2 X 0 LIBERTAD (PAR)
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 20/03/2012 - 22h (de Brasília)
Árbitro: Wilmar Roldán (COL)
Auxiliares: Wilmar Navarro (COL) e Alexander Guzmán (COL)
Cartões amarelos: Thiago Feltri (VAS); Menéndez, Civelli, Benegas (LIB)
Gols: Juninho, 8'/2ºT (1-0); Alecsandro, 16'/2ºT (2-0)
VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri; Rômulo, Eduardo Costa (Juninho, intervalo) e Felipe (Fellipe Bastos, 31'/2ºT); Willian Barbio, Eder Luis (Allan, intervalo) e Alecsandro. Técnico: Cristovão Borges.
Libertad (PAR): Muñoz; Bonet, Bizera, Benegas e Samudio; Aquino, Cáceres, Ayala, Civelli e Gamarra; Menéndez. Técnico: Jorge Burruchaga.
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