Eu não vi o jogo, nem vou ver. O Vasco está na final da Copa do Brasil e eu não vou buscar nenhuma análise tática pra classificação.
Não vou procurar motivos pela “derrota” do Avaí, porque não precisa.
Não vou perder meu tempo ouvindo insinuações de que a vitória do Vasco seria “zebra” fora de casa contra um time recém promovido a condição de coadjuvante.
Quando disse na quinta passada que o Vasco era favorito em Floripa, não fiz minha analise em cima de tática, técnica ou consultando matemáticos.
Fiz a mais simples e natural reflexão do mundo. Em São Januário, o Avaí era o pequeno e o Vasco o obrigado a vencer.
Não tendo vencido, a situação inverteu. O Avaí agora tinha que “completar” a classificação e o Vasco “reverter” algo, pois o 0×0 era dos donos da casa.
E nestes momentos, onde o pequeno precisa ser grande, a camisa ganha toneladas.
É fácil ser um franco atirador diante de um time com 100 kilos nas costas de cada jogador. Duro é ser o Vasco.
É fácil jogar no Avaí. E não, não estou menosprezando, apenas sendo honesto e nada hipocrita.
Ser Avaí perante Botafogo, São Paulo e Vasco é saber que você pode tentar tudo, pois se errar, nunca irão te cobrar por isso.
Estar do outro lado é o extremo oposto. Se você não acertar, está morto.
E hoje, quando o Avaí tinha que acertar por obrigação e o Vasco era tido por alguns como “surpresa”, após o 1×1 em casa, ficou claro, de novo, que responsabilidade não cabe a qualquer camisa.
Essa aí em cima aguenta. Sempre aguentou.
Não se engane. Gigantes dormem e acordam. Anões não crescem.
Fonte: Blog do Rica Perrone - GloboEsporte.com
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