Como é bom ver as manchetes de cadernos esportivos e sites anunciando a chegada do Vasco à final da Copa do Brasil. É onde um clube dessa grandeza tem de estar sempre. Ganhando ou perdendo a Copa do Brasil – afinal, há um Coritiba no caminho -, o que mais me chama a atenção no Vasco é que a força do clube voltou a impulsionar seu futebol.
Na queda à série B e no ano seguinte à subida, a melhor palavra para definir o time de futebol do Vasco era “medo”. Algo como se os times se sentissem desprotegidos sem a mão pesada de Eurico Miranda pairando sobre tudo e todos no clube. Ou como se absorvessem a timidez de Roberto Dinamite como presidente. Os elencos nesses dois anos estavam repletos de jogadores que se conformavam com as derrotas e com Série B.
Estivessem esse jogadores em campo, o Vasco levaria o gol do Atlético-PR e não reagiria, seria eliminado. Não reagiria ao gol que levou do Avaí. Teria medo de reagir. Agora é diferente. Não tenho condições de saber se foi Ricardo Gomes quem devolveu essa condição de jogadores de time grande ao atual elenco. Mas o fato é que, hoje, para desespero do Coritiba, o Vasco pode ganhar ou perder, como qualquer outro grande clube ou seleção. Mas jamais perderá de véspera.
O Vasco time da virada, o Machão da Gama, está de volta. Que seja bem vindo.
Fonte: Blog 'Entre as canetas' - GloboEsporte.com
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